quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Um Dia a Casa Cai

Não há dúvidas de que em se tratando de ostentação, o brasileiro tem vocação nata para abraçar (sem pestanejar) a política do “comprar gato por lebre”.


Tudo isso porque sem perceber ele é ludibriado a aceitar a velha prática do tirar vantagem em tudo. O problema deste vicioso esquema tão exaltado entre nós brasileiros é que na maioria das vezes “nem tudo que reluz será necessariamente ouro”.


Digo isso, pois não me soa inteligente investir, ou até mesmo exaltar (mesmo que indiretamente) em empreendimentos (sejam eles grandes ou pequenos), que tão somente investem a seu bel-prazer.

Que lucratividade pode ter um consumidor que corre riscos de morte? De que adianta admirar uma fachada tão exuberante se em seu interior quase tudo está perdido?!

Se já é crime colocar a vida de centenas de pessoas em perigo, é muito mais absurdo ainda a burra ideia de compartilharmos com o choque disfarçado entre as vitrines daquela loja de grife; ou ainda da possível queimadura de terceiro grau estampada entre as liquidações do momento.

Pior que perder um shopping dentro de uma ilha por falta de infraestrutura, é ter que aceitar que podemos ser interditados de viver.
 

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