A certeza da admirada afirmação reside mais uma
velha vez no catastrófico discurso de uma sempre alienada chefa de Estado, que
ignorando sem dó, nem piedade o país que a cerca se pôs a divagar, pela última
vez neste ano, em meio a uma realidade tão duvidosa quanto às suas próprias
ações.
Afirmo isto, pois é no mínimo lunático tentar
aceitar como verdade absoluta os dados fantasmagóricos do balanço de um governo
tão ausente quanto sua a própria sombra.
Ou você acha mesmo que temos motivos de sobra para
comemorar novamente outra virada de ano? Será que nosso padrão de vida
realmente melhorou? Somos um povo mais educado? Mais feliz? Mais saudável? Mais
seguro? Será que conseguimos crescer realmente rumo ao progresso? E os nossos
protestos? Será que tiveram alguma relevância na “ornamentada” conjuntura?
Longe de tentar desdenhar o “suado” trabalho de quem
passou mais tempo voando em um “mundo de Alice”, do que com os pés fincados no
chão, a grande verdade é que falar sobre sua ótica não desperta maravilha para
ninguém, nem tampouco é garantia de um futuro final feliz.