Contrariando qualquer cupido, sinto informar aos
românticos de plantão que tal sentimento não se envolve com os envolvidos, e
sim com a razão individualista de quem se utiliza da melhor estratégia.
Isso mesmo! Por mais que pareça fria e calculista
tal afirmação, a grande verdade é que o ser humano não busca a sua cara metade,
mas alguém que aja de acordo com suas vontades; uma espécie de teleguiado dos
sentimentos alheios, que ao primeiro contato inverso será substituído por outro
tão ilusório quanto o anterior.
E neste troca-troca de emoções acabamos nos
permitindo nos enganar de que sabemos o que queremos; de que sabemos o que é
melhor para nós. E sem perceber vamos vivendo culpando corações tão imaturos
quanto os nossos ao longo de todas as nossas dominadoras vidas.
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