A exatidão destas duras palavras desfila mais uma
vez (e porque não dizer sempre!) vergonhosamente sobre a ridícula imagem de
nossos poderosos senhores, que, usando e, abusando desta nação sem vergonha,
ainda assim, se acham no direito de não nos dar o devido direito de cobrar os
seus incontáveis deveres.
Afirmo isto, pois seria cômico se não fosse trágico
ter que acompanhar às vésperas de nossa utópica brasílica independência,
diferentes tupiniquins serem temidos por quem um dia jurou estar solenemente ao
seu lado.
Não que façamos questão de sermos amigos de uma
chefia que hora em hora nos “afaga” com golpes de traição; no entanto,
menosprezarmos pelo complexo fato de cobrarmos o que nos foi tirado sem direito
algum, não parece ser, a melhor maneira de sair à francesa sem se quer dar
nenhuma explicação.
É inadmissível que em meio à nossa própria
emancipação política sejamos nós, agora, taxados como os algozes de nosso
próprio território. Não é digno de quem se diz soberano alarmar com duvidosa
conduta, o compatriota que só agiu em nome de sua subjugada razão.
Calibrar um arsenal de soldadinhos de chumbo não te
torna mais potente, porém, revela, sem perceber, a constante insegurança de
tentar ser o que não é.
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