segunda-feira, 2 de setembro de 2013

A Deselegância de Sair à Francesa

Pobre povo brasileiro! Mais uma vez ele foi prontamente enganado por uma falsa mão estendida; é sempre assim: em ano de eleição lá estão eles correndo atrás do poder com o mesmo papo de sempre. E a gente pra variar votando errado e, caindo na velha lábia de que todos nós somos iguais. Resultado: mais alguns anos recebendo de troco necas do Governo.


A exatidão destas duras palavras desfila mais uma vez (e porque não dizer sempre!) vergonhosamente sobre a ridícula imagem de nossos poderosos senhores, que, usando e, abusando desta nação sem vergonha, ainda assim, se acham no direito de não nos dar o devido direito de cobrar os seus incontáveis deveres.

Afirmo isto, pois seria cômico se não fosse trágico ter que acompanhar às vésperas de nossa utópica brasílica independência, diferentes tupiniquins serem temidos por quem um dia jurou estar solenemente ao seu lado.

Não que façamos questão de sermos amigos de uma chefia que hora em hora nos “afaga” com golpes de traição; no entanto, menosprezarmos pelo complexo fato de cobrarmos o que nos foi tirado sem direito algum, não parece ser, a melhor maneira de sair à francesa sem se quer dar nenhuma explicação.

É inadmissível que em meio à nossa própria emancipação política sejamos nós, agora, taxados como os algozes de nosso próprio território. Não é digno de quem se diz soberano alarmar com duvidosa conduta, o compatriota que só agiu em nome de sua subjugada razão.

Calibrar um arsenal de soldadinhos de chumbo não te torna mais potente, porém, revela, sem perceber, a constante insegurança de tentar ser o que não é.
 
E viva a nossa gente afogada no Ipiranga! :/

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