Sempre cresci ouvindo que vivo em uma nação embasada
na legitimada liberdade de expressão. Mas qual o limite para expormos nossas
ideias, sem que elas não percam a sua essência e acabem virando, de fato,
insultos aos tímpanos de quem às escutas?
A indagação que perpassa os meus indignados ouvidos
se baseia hoje na atrofiada ideia de um genuíno ser humano retardado, que desconhecendo
qualquer noção do que seja graça acabou por desgraçar, mais uma vez, a sua já
inexistente e inexpressiva visão humorística.
Digo isto, pois é no mínimo imbecil tentar
conquistar o apreço de uma plateia, cada dia mais apática, se valendo apenas de
situações do cotidiano de quem realmente tem algo a acrescentar a sua própria
sociedade.
Ou você vai me dizer que acha engraçado insultar, sem
o menor respeito, uma parcela de nossa gentil população tendo tão somente como
único, e desqualificado mérito o indevido uso das limitações de quem entende o
que está ao seu redor?
Sem falar que atitudes desta natureza só demonstram,
novamente, a incapacidade cognitiva de um triste homem que nem de longe sabe a
diferença entre bom senso e senso de humor.
Pior do que ser insultado em público é ter que
conviver com a própria imagem da ofensa.
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