Já afirma o famoso dito popular que “quem desdenha
quer comprar”, e tão certo quanto o pensamento em questão é a inútil capacidade
que alguns indivíduos possuem de só conseguir superar as suas desventuras,
tendo como único esteio o íntimo e secreto desejo de infortúnio do indivíduo
alheio.
A exatidão destas recalcadas palavras contempla-se
neste momento nos infelizes comentários de um grupo de “engraçadinhos”, que sem
aparentar, há tempos, graça alguma, ainda assim, insiste em armar um picadeiro
tão triste quanto às apelativas acrobacias de sua mais nova e adestrada canina.
Digo isto, pois é no mínimo vergonhoso acompanhar a
nítida dor de cotovelo de quem se suja com tão pouco esbravejar opinião ofensiva
a uma imagem tanto mal lavada quanto aquele que as vomita.
Sem falar que encenações desta natureza acabam por
abafar qualquer senso de humor que ainda possa existir no seu já presente e maquiado
público.
Longe de subjugar o excremento deste subgênero da
gargalhada, a grande verdade é que pior que debochar dos outros é não poder ri nem
do seu próprio reflexo.
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