quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Vivendo e Estudando

Sempre me indaguei a razão pela qual a maioria dos senhores políticos brasileiros apesar de toda a pompa do discurso corriqueiro, ainda assim, em sua grande maioria, nunca deu um respaldo mais que necessário à nossa sempre frágil educação.


E foi embalada por orações quase que bem construídas que cresci acreditando na premissa em torno das dificuldades que se faziam presentes dentro e fora da sala de aula.

No entanto, hoje percebo que pior que encontrar um problema a sua frente é não tentar resolvê-lo. E foi com imensa vontade de empurrar este “mal” com a barriga, que hoje sem perceber os donos do nosso atraso cultural acabaram por provar do seu próprio veneno.

A certeza desta viciada preguiça reside nas tristes declarações que atualmente são insultadas aos nossos ouvidos por membros da máxima cúpula do poder do nosso território nacional.

Digo isso, pois para mim soa muito deselegante (sem falar na falta de respeito), um chefe de Estado que por pura ignorância não se dar ao mínimo trabalho de se quer aprender as variações de origem do seu próprio povo.

Como confiar na competência de quem não sabe nem mesmo de onde eu vim? Não que eu seja melhor que o restante deste imenso Brasil, mas pisar em minha terra com toda a pompa e requinte sem ao menos se dar ao luxo de saber a maneira correta de como se expressar já é demais para mim!
Com todo respeito que cabe ao seu posto entre pensar e ter certeza há uma grande diferença, e não é “vivendo e aprendendo” que se justifica um ludovicense por um mero sãoluisense, e sim vivendo e estudando.

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