E talvez fosse também inspirado pela eloquência
destas sinceras palavras, além é claro, de toda uma gama de informação capaz de
prender qualquer espectador a um excelente filme, que mais uma vez o brilhante
Tom Hanks tenha aceitado participar de uma produção sem grandes efeitos, porém,
como uma consistência tão verdadeira, quanto impactante.
Em “Capitão Phillips”, Hanks, que dispensa qualquer
apresentação, revive, após quatro anos, a verídica e, corajosa estória do
capitão norte-americano Richard Phillips, que aceitou ser tomado como refém por
piratas somalianos em troca da segurança de toda a sua tripulação.
O longo que foi dirigido pelo britânico Paul
Greengrass (“O Ultimato Bourne” e “Vôo United 93”), e roteirizado por Billy Ray
(“Intrigas de Estado” e “Plano de Vôo”) foi todo construído com nuances realistas;
evidenciando mais uma vez o estilo peculiar das costumeiras produções de
Greengrass.
Mas, nem só de ganhador de Oscar se sustenta esta
película. Além do inegável talento do agora senhor Tom Hanks, outros que participam
da trama, e acabam também por contribuir com suas performances neste envolvente
filme são os atores David Warshofsky (“Jogo de Poder”), Max Martini (“Contato”),
além da atriz Catherine Keener (“O Virgem de 40 Anos”), que neste enredo usa e
abusa de sua atuação dando vida a Andrea Phillips, esposa deste comovente
herói.
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