sexta-feira, 11 de outubro de 2013

O Captain! My Captain!

Dentre todas as frases, diálogos, e até suspiros que já possam ter passado pelo universo cinematográfico, nenhum foi completamente esclarecedor, e impactante como a profundidade dos versos iniciais do metafórico poema “O Captain! My Captain!” sublinhados com tanto fervor ao final do agora já clássico filme “Sociedade dos Poetas Mortos”.


E talvez fosse também inspirado pela eloquência destas sinceras palavras, além é claro, de toda uma gama de informação capaz de prender qualquer espectador a um excelente filme, que mais uma vez o brilhante Tom Hanks tenha aceitado participar de uma produção sem grandes efeitos, porém, como uma consistência tão verdadeira, quanto impactante.
 

Em “Capitão Phillips”, Hanks, que dispensa qualquer apresentação, revive, após quatro anos, a verídica e, corajosa estória do capitão norte-americano Richard Phillips, que aceitou ser tomado como refém por piratas somalianos em troca da segurança de toda a sua tripulação.
 
 

O longo que foi dirigido pelo britânico Paul Greengrass (“O Ultimato Bourne” e “Vôo United 93”), e roteirizado por Billy Ray (“Intrigas de Estado” e “Plano de Vôo”) foi todo construído com nuances realistas; evidenciando mais uma vez o estilo peculiar das costumeiras produções de Greengrass.
 

Mas, nem só de ganhador de Oscar se sustenta esta película. Além do inegável talento do agora senhor Tom Hanks, outros que participam da trama, e acabam também por contribuir com suas performances neste envolvente filme são os atores David Warshofsky (“Jogo de Poder”), Max Martini (“Contato”), além da atriz Catherine Keener (“O Virgem de 40 Anos”), que neste enredo usa e abusa de sua atuação dando vida a Andrea Phillips, esposa deste comovente herói.
 
 
 
Com previsão de estrear em nossas salas nacionais no próximo dia 08 de novembro deste ano, “Capitão Phillips” é o programa ideal para quem não quer ficar à deriva!

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