A certeza desta contraditória máxima reside na clara
incapacidade de entendimento de um sistema tão falho quanto à própria sociedade
que o sustenta, que, imbuído de uma total falta de esclarecimento, mesmo assim,
insiste em querer aplicar juízo de valores ao que ele nem se quer soube
entender ainda.
Digo isto, pois é no mínimo absurdo acreditar que
todo o conhecimento adquirido por um ser humano só será realmente validado a
partir de sua fisionomia, ignorando sem quaisquer precedentes todo o esforço
intelectual inserido ao longo dos anos.
Ou você acha que aparência sexual de um determinado
indivíduo é mesmo um parâmetro para determinar quem pode, ou não ingressar em
um espaço educacional?!
Sem falar que atitudes desta natureza acabam por
colocar em xeque todo um agora falho discurso sobre o que, em hipótese, seria
uma igualitária cidadania.
Longe de tentar resolver o “x” desta agora preconceituosa
questão, a grande verdade é que estamos bem longe de saber interpelar qualquer
debate pedagógico, e tentar consertar este grotesco erro com frases de efeito
não diminui em nada a ineficiência deste já rasurado exame.
E viva o rigoroso
despreparo! :/
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