Nunca um estado brasileiro foi tão ovacionado às
avessas como este em, que, um dia já acolheu com tanto afeto o remoto e já mudo
sabiá.
Mas, então, seria neste instante “regalia” dos
amedrontados maranhenses viver à mercê de uma criminalidade tão clara e absurda,
quanto àquela manifestada na histórica, e imaginária cidade de Gothan?!
Bem, meus amigos eu sinto informar que apesar de
todos os nossos opacos holofotes, este não é um “privilégio” ofertado apenas em
nossa agora odiada Ilha do Amor. Esta dolorida realidade é tão minha quanto
sua.
A certeza de minhas taxativas palavras não reside
simplesmente no corpo da jovem criança que partiu antes mesmo de tentar sonhar
em crescer, nem tampouco entre os corpos amontoados nos corredores de uma
desgastada cela de prisão. Ela vai muito além de uma cidade nordestina, e
mostra que, pior que conviver com o medo, é ter que ser arrebentado pela leveza
de uma nítida fraqueza.
Afirmo isto, pois não é preciso ser nenhum especialista
no assunto para concluir que somos (mais uma vez!) produtos de um sistema tão
falido quanto aqueles que nos governam.
Não é de se admirar que para um país que mais gasta
com esmolas sociais, do que com a própria defesa de seu povo, situações como
estas não fossem tão repetitivas, quanto um remake de novela.
Afinal de contas, de que vale ter a bolsa cheia de
barriga se nem sabemos se chegaremos vivos até o final do mês?! Seria um
desserviço desprezar um setor, que, em tese prezaria pela a nossa própria vida?!
Longe de encontrar mocinhos ou bandidos neste bang
bang nacional, a grande verdade é que eleger um culpado não te torna um herói,
mas revela, sem perceber, a própria culpa no cartório.
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