quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Bando de Loucos

Entre todas as situações que possam me causar exagerada euforia, a mais divertida (sem dúvida alguma!), é aquela em que a outra pessoa acredita estar me fazendo de boba. Sem falar que tal acontecimento acaba servindo para eu analisar até que ponto vai a “insanidade” de um ser humano.


Digo isto, pois não há como encarar de maneira respeitosa e com certo sarcasmo pairando no ar, um programa, que para manter a sua audiência quase que ilusória, é capaz até de criar supostos doentes mentais com surtos jamais imagináveis.

Ou você acredita mesmo que com tantos testes psicológicos antes do início desta “árdua maratona de sombra e água fresca” já não teriam detectado mesmo, e até suspenso à participação de um competidor do tipo “tarja preta”?!

Sem falar no “risco” que este tipo de “atleta do luxo” pode chegar a causar aos demais colegas de confinamento com o passar dos dias.
 

Longe de querer desmerecer qualquer próximo ataque de pânico, a verdade é que é muito intrigante ver uma veterana, que até a sua última participação neste mesmo “incrível reality”, até então, com todas as suas abstinências, nunca tinha apresentado qualquer sintoma de desvio de comportamento.

E mais: como é possível uma pessoa que é dependente de uma determinada “droga” encher tanto a cara durante as baladas, e não se preocupar com as consequências que possam ser desenvolvidas contra seu próprio organismo?!

Das duas, uma: ou tudo isto é uma grande farsa para alavancar uns esforçados pontinhos na telinha do “plim plim” (como suponho ser!), ou tão desvairados quanto a torcida do Corinthians são os organizadores deste desserviço, em permitirem esta desorganizada “gaiola das loucas”.
 
Com tanta atuação chinfrim assim, surpresa mesmo vai ser espiar estes “insensatos da câmera” rasgarem uma nota se quer deste almejado dinheiro.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Que Expectativa?

Já dizia o famoso escritor francês Gustave Flaubert, que “para se ter talento é necessário estarmos convencidos de que o temos”. No entanto, mais importante do que tentar convencer as suas variadas habilidades, é ter a certeza de que possui de fato tais qualidades.


Em outras palavras, isto quer dizer que, qualquer ser pensante que julga ou espera ter talento, tem que ter em mente que ele precisa estar ciente de que ele é detentor de uma aptidão (seja ela natural ou adquirida). Do contrário, ele estará mesmo é ocupando espaço de quem realmente possui capacidade de se destacar em seu verdadeiro posto.

A certeza desta premissa reside nas declarações de um postiço ator, que mesmo tendo feito sua estreia no mundo do entretenimento há exatos 18 anos, ainda assim, jamais conseguiu lograr louros por seu “desempenho” em seu único personagem.

Tudo isto, porque para se viver à custa da arte não é necessário nem ser bom, nem ruim, e sim surpreendentemente perfeito; é ser capaz de superar até a si mesmo; e neste caso ter talento faz toda a diferença.
 
 

Tentar menosprezar o trabalho de 95% dos profissionais que suam mesmo a camisa para mostrar com louvor as interpretações de suas multifacetas, não vai minimizar a incapacidade de repetir o mesmo velho personagem.
 
E viva os 5% fora do ar!


terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Prêmio de Consolação

Tão previsível quanto o “tic-tac” do relógio é a certeza de que a captura de Osama Bin Laden não poderia passar em branco pelas telas do cinema.


E a confirmação de tal fato pode ser explicada na nova produção da diretora norte-americana Kathryn Bigelow, em colaboração mais uma vez com o roteirista Mark Boal.

Intitulado “A Hora Mais Escura”, o filme que parece seguir os passos do vencedor de estatuetas “Guerra ao Terror” (da também já consagrada Bigelow), conta a trajetória da agente da CIA, Maya, (interpretada pela atriz Jessica Chastain), que após “amargar” vários anos de buscas pelo maior terrorista do planeta, parece que enfim, consegue encontrá-lo.

Com participações ainda dos atores Ricky Sekhon (vivendo Bin Laden), Mark Duplass, Joel Edgerton, Harold Perrineau, Jennifer Ehle, Nash Edgerton, Jason Clarke, Chris Pratt, Mark Strong, Edgar Ramirez e Kyle Chandler, “A Hora Mais Escura”, que tem previsão de estrear no Brasil no próximo dia 15 de fevereiro, ao que tudo indica, parece ser o tiro mais certeiro dos norte-americanos em seu próprio prêmio de consolação.
 
E salve a mascarada invencibilidade!


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Holocausto do Entretenimento

Se o ato de se precaver é sinônimo de longevidade garantida, o nosso famoso “jeitinho brasileiro” é a certeza da morte anunciada. Isto mesmo! Rebatendo qualquer lógica na ilógica sem vergonha de nossas absolutas ações sem cabimento, podemos agora sem sombra de dúvidas concluirmos, que atos falhos provenientes de nossa ignorante sociedade contribuíram para este holocausto humano no Sul do nosso país.


Longe de sentenciar mocinhos ou bandidos nesta mais nova fogueira de tragédias brasileiras, a grande verdade é que fatos como este, que agora somos obrigados a assistir estarrecidos em nossos lares, poderiam ser evitados se cumpríssemos com nossas obrigações; se cumpríssemos com as nossas leis.
 

É imbecil ter que aceitar a seco, que foi preciso ter que perder mais de 200 filhos, mais de 200 irmãos, mais de 200 trabalhadores, mais de 200 estudantes com um futuro promissor pela frente, para que medidas que asseguram nosso bem estar possam ser colocadas de fato em prática em nossas vidas.

Que este episódio tão lastimável da nossa história não nos sirva apenas para a dor, mais também para agirmos como seres pensantes neste país tão carregado de contradições.

É preciso que acordemos como cidadãos de nossas tarefas! Já está passando da hora de sermos apenas aquele “povo feliz por natureza”, de sermos alienados com o nosso legitimado conforto. Precisamos cobrar sim! E nos cobrar, para que num futuro não muito distante deste, não sejamos nós, os protagonistas do nosso próprio sofrimento.

E viva a estupidez do homem!
 

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Arrogante Meleca

Se há uma coisa que me deixa perplexa é a nossa paixão quase que involuntária por pessoas, que não sendo em nada diferentes da maioria de nós, pobres mortais, ainda assim, consegue nos causar uma hipnose de encantamento frente as suas meras atividades.


O resultado deste tipo de conduta acaba por manifestar em nossos objetos de imaculada adoração uma mistura de sensações, que quase sempre se expressam por meio de atitudes que beiram os excessivos orgulho e vaidade.

E, são através destes tipos de sentimentos que sem perceber acabamos por perpetuar semideuses, que mais se assemelham a monstros desfigurados sem nenhum teor de caridade.

Talvez por isto mesmo possamos entender sem necessariamente compreender a razão pela qual estrelas de nossa constelação humana ajam como se estivessem acima do bem e do mal.
 

Digo isto, pois não consigo visualizar uma conexão lógica para a atitude sem cabimento de uma “senhora das artes”, que por não aceitar o erro de um ser de sua igual espécie decidiu por sua própria fúria sentenciá-lo a morte.

Isto mesmo! Não é apenas assassino quem crava o punhal, quem atira o revólver com a bala, quem espanca até o último suspiro, mais também quem induz com sua altivez a impossibilidade de cometer um simples erro.
 
 

Lamentar agora o leite já derramado não disfarça o péssimo encenar de suas lágrimas de crocodilo.
 
E viva o desvairado pedestal!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Super Homem Sem Força

Dale Carnegie que me perdoe, mas, chegar ao fundo do poço é fundamental! Com certeza! Contrariando qualquer seguimento sobre a facilidade de viver a vida, acredito mesmo é que não há melhoria humana se não houver um pequeno instante de sofrimento.


Ou você acredita que é realmente possível chegar a uma fórmula perfeita sobre como ser feliz para toda a vida?! De como conseguir o emprego tão almejado?! O príncipe ou princesa do seu conto de fadas?!
 
 
 

Sem querer ser pessimista ou até cética, a mais pura verdade é que não há verdade exata em dicas ou conselhos desenvolvidos por quem nem conhece a sua estória, por quem nem conhece os seus objetivos, por quem nem sabe que você existe.

Teorizar ou minimizar as eventualidades e obstáculos que nos são impostos por meio de frases de efeito em uma bela capa de livro, não irá nos poupar do aprendizado contínuo da arte do nosso íntimo dia a dia.

É preciso ser muito idiota para acreditar que a felicidade que você espera alcançar esteja projetada em algumas poucas linhas de papel; é preciso ter atestado de incompetência para se deixar levar por uma realidade tão utópica quanto o famoso bicho papão.

Acreditar ser um super homem em meio aos remendos de uma disfarçada roupagem não garante o elixir da felicidade instantânea, todavia, alimenta o leve desespero de não ser aceito em uma sociedade completamente desajustada.
 
E viva ao pensamento teleguiado!


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

De Repente 30?

Não há nada mais deprimente para um ser humano que envelhecer sem o seu devido amadurecer. Pior ainda, é ter que perceber que nesta longa caminhada nenhum mísero centímetro de personalidade foi construído no decorrer do seu tempo.


A exatidão desta reflexão pertinente baseia-se em episódios e declarações de uma fingida correta mulher, que apesar de todo seu forçado intento em desejar ser neste momento uma criatura devassa, ainda assim, em nada consegue aflorar uma vocação para o ultrajante.

Porém, se por um lado lhe falta à capacidade de despir sua ausente malícia, por outro, transborda o falso excesso de perfeição, que apesar de ter lhe acompanhado por quase toda sua mal resolvida vida, em coisa nenhuma lhe contabilizou pontos para a afiliação em qualquer tribo de sua mesma espécie.

Talvez por isto mesmo, agora este protótipo bem maquiado da mídia esteja entrando em “parafusos”, não pelo mito da crise de sua quase nova idade, mas, em virtude de não saber bem de fato quem é esta pessoa afinal.
 
 

O resultado deste transtorno sem veia alguma bipolar são vergonhosas multifaces, que se mascaram em meio à banalidade de sua própria existência.
 
 
 
 
E viva a esquizofrenia de um reflexo vazio!