sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Um Grande Espetáculo da Terra

Já diz o famoso ditado que “esperança é a última que morre”; e talvez fosse seguindo os rastros deste popular pensamento, que os cariocas acabaram sendo agraciados com uma única, e preciosa apresentação do musical Arcade Fire.


Sim! Isto mesmo pessoal! A banda canadense que até então estaria no Brasil para se apresentar exclusivamente no Lollapalooza, em São Paulo, decidiu dar uma canja antes, deste grande evento, para quem mora no Rio de Janeiro, e proximidades.


O grupo que está de volta após nove afastado dos nossos palcos irá se apresentar na Cidade Maravilhosa no próximo dia 04 de abril, no Citibank Hall, localizado na conhecida Barra da Tijuca.


Com ingressos variando entre 105 a 390 reais, o show do indie rock mais influente da atualidade promete emocionar seu público, mais uma vez, com suas envolventes canções e, inusitadas performances.


Entre os hits que já fazem a cabeça da galera tupiniquim e que, com certeza, estarão no provável setlist do Arcade Fire, destaque para “Black Mirror”, Wake Up”, “The Suburbs”, “Ready to Start”, e claro, o seu mais novo sucesso “Reflektor”, que faz parte do último trabalho deste magnífico conjunto, lançado em outubro do ano passado.

Com tanta genialidade pulsando entre os acordes difícil mesmo vai ser ficar de fora deste grande e, consagrado espetáculo da Terra. ;)



quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Inocência Perdida

Às vezes deito em meu divã, e fico a pensar o que vale mais a pena: bater no peito por ser um eletrodoméstico brasileiro? Ou esconder-me do mundo? Já que são inúmeras as vergonhas, da qual sou obrigado a assistir, todo santo dia neste território tupiniquim.


É que em se tratando deste humorístico país tudo pode acontecer; e o que é pior: tendo, ainda por cima, a aprovação de quem, em tese, deveria trabalhar em prol de nossa própria, e quase sempre alienada nação.


A convicção destas abismadas palavras reside, neste momento, no comportamento (a meu ver juridicamente incorreto) insano, e porque não dizer criminoso, de um jovem adulto, que baseado em uma legitimada menoridade foi capaz de usar, e abusar de sua já dissimulada inocência em nome de um racismo puramente mercadológico.


Afirmo isso, pois é no mínimo absurdo, em pleno século XXI, anos e anos após a extinção da escravidão no Brasil, acompanharmos um imaturo homem nos surpreender com a transgressora venda da negra etnia.


É contraditória a ideia de que ainda sejamos coagidos a aceitar, que seres humanos aparentemente ingênuos não possam responder por atitudes tão conscientes, quanto inconsequentes.


Ou você acha que tem idade para o indivíduo virar mau elemento?! Será que nossa conivência neste, e em tantos outros casos espalhados em nossa pátria aí afora já não teria passado dos limites do bom e ajuizado senso?


Longe de desejar castigar este mais novo delinquente, a grande verdade é que passar a mão na cabeça não apaga o mal cometido, mas demonstra, sem perceber, a cumplicidade de sempre aceitar o erro.


E viva a infringida Lei Áurea!


quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Sandálias da Humildade

Pobre daquele mortal que ignora a força e a velocidade da era da informação; que por inocência, ou até mesmo pura irracionalidade acaba por menosprezar, sem o menor pudor, os acontecimentos ao seu redor, e principalmente os assuntos relacionados à sua própria existência.


A convicção da soberba afirmação repousa, neste momento, sobre a imagem coalhada de uma simulada baiana, que desconhecendo qualquer noção sobre o que seja, realmente, RESPEITO, se pôs a ignorar a sua única, e principal fonte de renda.


Digo isso, pois é no mínimo estúpido tentar acreditar, que, uma equação que se baseia em um claro mau trato será uniformemente proporcional ao carinho retribuído por seu (rentável) admirador.


Sem falar que atitudes desta natureza só evidenciam ainda mais o quanto esta agora, estrela decadente está mais bem longe de saber o que significa, de fato, ser uma figura pública.


Ou você acha certo que um fã seja merecedor de chutes, e ponta pés pelo estafante glamour de quem, se quer, nem sabe dar valor ao que tem?!


Longe de querer jogar mais lenha nesta fogueira da vaidade, a grande verdade é que pagar de carismática em frente às câmeras não te torna um objeto desejado, mas revela sem perceber, a incapacidade performática de sua desvirtuada imagem.


E viva o arrogante estrelismo! L



terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Culpa no Cartório

Nunca um estado brasileiro foi tão ovacionado às avessas como este em, que, um dia já acolheu com tanto afeto o remoto e já mudo sabiá.


Mas, então, seria neste instante “regalia” dos amedrontados maranhenses viver à mercê de uma criminalidade tão clara e absurda, quanto àquela manifestada na histórica, e imaginária cidade de Gothan?!


Bem, meus amigos eu sinto informar que apesar de todos os nossos opacos holofotes, este não é um “privilégio” ofertado apenas em nossa agora odiada Ilha do Amor. Esta dolorida realidade é tão minha quanto sua.


A certeza de minhas taxativas palavras não reside simplesmente no corpo da jovem criança que partiu antes mesmo de tentar sonhar em crescer, nem tampouco entre os corpos amontoados nos corredores de uma desgastada cela de prisão. Ela vai muito além de uma cidade nordestina, e mostra que, pior que conviver com o medo, é ter que ser arrebentado pela leveza de uma nítida fraqueza.


Afirmo isto, pois não é preciso ser nenhum especialista no assunto para concluir que somos (mais uma vez!) produtos de um sistema tão falido quanto aqueles que nos governam.


Não é de se admirar que para um país que mais gasta com esmolas sociais, do que com a própria defesa de seu povo, situações como estas não fossem tão repetitivas, quanto um remake de novela.


Afinal de contas, de que vale ter a bolsa cheia de barriga se nem sabemos se chegaremos vivos até o final do mês?! Seria um desserviço desprezar um setor, que, em tese prezaria pela a nossa própria vida?!


Longe de encontrar mocinhos ou bandidos neste bang bang nacional, a grande verdade é que eleger um culpado não te torna um herói, mas revela, sem perceber, a própria culpa no cartório.

E viva a nossa terra sem lei! :/



segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Ultrajante Esmola

Justiça seja feita no país da corda bamba! Em termos de contradição nenhuma nação consegue ser tão surreal quanto o nosso exuberante, e sempre pecaminoso Brasilsilsilsisil.


Como se não bastasse, neste momento, a forçada onda de paz velada a tiros, pontapés e fogaréu de Norte ao Sul de nossa pobre mãe gentil, agora de quebra, ainda temos que resguardar nossas suadas economias contra “respeitados” cidadãos tão inoportunos, quanto aqueles já esquecidos nos corredores fedidos de nossas desumanas celas prisionais.


A certeza desta abismada afirmação reside, fielmente, hoje no escabroso pedido de socorro de um velho, e atípico companheiro de jornada, que temendo perder o que de fato nunca foi seu, pôs-se agora a mendigar o suado sustento de quem, realmente, sempre fez por merecer.


Digo isso, pois é no mínimo vergonhoso ser obrigado a acompanhar a esta altura do campeonato, onde a justiça quase que tardia, enfim, parece ter chegado (mesmo que tortuosa!), o pedido mendigado de quem nunca prestou contas, se quer, com a sua própria consciência.


Ou você acha que é justo nos penalizarmos com quem volta e meia desfilou de mãos dadas com a corrupção?! Seria então correto agora nos endividarmos em favor de uma ganância tão traiçoeira, quanto desmedida?!


Longe de desejar ver mais um brasileiro enforcado em suas próprias despesas, a grande verdade é que contar com o ovo na cloaca da galinha não garante o seu sucesso econômico, mas revela, sem perceber, a imbecilidade de não saber lucrar.

E viva o peso do parlamentar cofrinho! :/


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Concerto Mortal

E aqui vai uma ótima notícia para quem estava com saudades de toda a grandiosidade do ator norte-americano Elijah Wood: ele está de volta ao universo cinematográfico mais performático do que nunca!


Em seu novo filme batizado de “Toque de Mestre”, Wood (“Radio Flyer”, “O Senhor dos Anéis”, “O Maníaco”) dará vida ao jovem pianista Tom Selznick, que mesmo sofrendo com o medo do palco, ainda assim, decide retornar, com tudo, aos seus sonoros trabalhos.


O que deveria ser apenas uma descontraída apresentação acaba perdendo todo o sentido quando Selznick descobre um bilhete assustadoramente ameaçador entre as suas partituras.


Para que nada saia errado até o fim do espetáculo, o musicista terá que levar o concerto com a mais pura perfeição, caso não queira perder a vida dele e da sua esposa, interpretada pela atriz britânica Tamsin Egerton (“Lições de Vida”, “Eragon”).


O suspense que mistura momentos de tensão e melodia foi brilhantemente sequenciado pelo diretor Eugenio Mira (“Poder Paranormal”) e pelo roteirista Rodrigo Cortés (“Enterrado Vivo”, “Apartamento 143”); ambos de origem espanhola.



O longa-metragem que tem previsão de chegar às telas do Brasil no próximo dia 04 de abril deste ano vai contar também com a participação dos atores Alex Winter (“Os Garotos Perdidos”, “Desejo de Matar 3”), Allen Leech (“Roma”), Dee Wallace (“Halloween – O Início”) e ninguém mais, ninguém menos que John Cusack (“O Corvo”, “O Mordomo da Casa Branca”), que nesta película mostra o seu lado mais sombrio.




Com tanta adrenalina embalada no ar, difícil mesmo vai ser não se empolgar com este enigmático e mortal jogo de notas musicais. ;)


terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Amor, Meu Burro Amor

Sem dúvida alguma uma prova de amor é algo que, de fato, toca o íntimo de minha simplória alma; e não há nada mais profundo, e verdadeiro do que assistir o desenrolar das ações de quem se permite viver enamorado de outro alguém.


No entanto, contrariando qualquer afirmação de que na arte do amor e da guerra tudo vale, sinto informar que discordo, e não vejo com bons olhos, atitudes de quem com uma mão afaga um coração, e com a outra menospreza seja qual for a emoção.


A certeza da poética afirmação contempla-se hoje, tristemente, no ato marginal de um homem, que em nome de sua amada ignorância se pôs a degradar a perspicácia do ainda autêntico nobre afeto.


Quem é ele, e o que ele pensa que é para menosprezar a imagem de um dos mais importantes poetas de nossa história tupiniquim?! E não digo apenas isto baseado em sua vasta literatura, e sim na expressividade de sua tocante obra, que desde sempre demonstrou as reflexivas nuances do ser humano.


É absurdo, e completamente sem nexo tentar justificar os atos de sua má índole, levando tão somente em consideração o desejo de expressar, aos quatro ventos, um amor tão avesso quanto a sua própria torta conduta.


Sem falar que comportamentos desta natureza acabam por aguçar ainda mais a nociva inspiração de quem apoia, sem escrúpulos, a criminosa arte de pichar.


Longe de tentar condenar o afeto entre dois amantes, a grande verdade é que paixão não se demonstra; se sente, e tentar usurpar esta máxima não te garante um final feliz, mas demonstra sem perceber sua incapacidade de saber respeitar o que é amar.


E viva a melancolia do poeta! L



segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Café Pequeno

Em toda a história de nosso atípico país, em momento algum, um insulto foi tão bem vindo como as declarações, agora, esbravejadas, mais uma vez, em alto e bom som, pelo mais que “respeitado” senhor do futebol mundial.


Sim caros leitores! É que em meio a tanta desordem social, e mazelas de toda a natureza nos afligindo, hora em hora, sermos considerados incompetentes apenas no quesito bola no campo torna-se até uma agradável música para os nossos sempre estuprados ouvidos.


Não que eu veja como orgulho nacional desaforos desta natureza; mas, o que é uma mísera xícara de café pequeno frente a um infinito mundaréu de problemáticos cafeeiros?!


Quisera mesmo que a nossa infelicidade fosse apenas a corriqueiros atrasos de nossas obras faraônicas. Quisera que a nossa incapacidade fosse apenas a tal nível. Que este fosse o nosso único e maior problema. Com certeza seríamos, de fato, um povo feliz.


No entanto, torna-se tão absurdo quanto apático dar vazão, neste momento em que somos rendidos diariamente por forças meliantes de esferas ilegais, ou não, aos “mimimi” de quem nem se quer sabe onde está pisando.





Pior que perder a credibilidade de um torneio já manchado por sua falta de organização é ter que perder a vida em meio ao jogo de nossa própria existência.


E viva a sentença do juiz ladrão! :/