Céu Azul

É isto aí pessoal! Pelo o jeito a Cidade Maravilhosa não vai ser apenas palco dos principais jogos da Copa do Mundo no próximo ano. Pegando carona nesta festa dos gramados quem também volta a dar o ar de sua graciosa imagem é a turma da animação “Rio”, que em seu segundo longa-metragem volta trazendo, logo de cara, novos integrantes.

 

Sim! Isto Mesmo! Em “Rio 2”, a famosa arara azul Blu, e a sua fiel companheira Jade retornam agora ao lado de seus três filhos para contar, e claro, encantar o seu grande público com novas e agitadas peripécias.

 

A continuação do filme que foi sucesso de bilheteria em dois mil e onze mais uma vez será dirigido pelo talentoso brasileiro Carlos Saldanha (“Rio”, “A Era do Gelo” e “Robôs”), que neste novo enredo vai mostrar uma incrível aventura destas araras azuis em meio a lindas paisagens de nossa rica, e encantadora Amazônia.

Com história assinada pelo próprio Saldanha, e colaboração do já falecido roteirista norte-americano Don Rhymer (“Alvin e os Esquilos”, “Tá Dando Onda” e “Vovó... Zona 2”), “Rio 2” contará em seu elenco original com as vozes de Jesse Eisenberg (“A Rede Social”, “Rio” e “Truque de Mestre”), Anne Hathaway (“Um Dia”, “Amor e Outras Drogas” e “Os Miseráveis”), George Lopez (“Marmaduke”, “Idas e Vindas do Amor” e “Os Smurfs”), Leslie Mann (“17 Outra Vez”, ParaNorman” e “Eu Queria Ter a Sua Vida”), além do brasileiríssimo Rodrigo Santoro (“O Último Desafio”, “O Que Esperar Quando Você Está Esperando” e “Hemingway & Martha”).

 

 

 

Com previsão de chegar às salas brasileiras em 28 de março de 2014, “Rio” tem tudo para impulsionar mais um glamoroso voo cinematográfico! ;)

Copa das Lágrimas

Nunca vi uma copa de futebol anteceder tanta lágrima e tanta dor antes mesmo do juiz anunciar o início da partida. E se engana quem pensa que tanta comoção por alguns de nossos “torcedores” tem sido causada realmente pelo balé de uma provável bola rolando no gramado.

Contrariando milhões e milhões de brasileiros, e até estrangeiros sinto informar, que pelo andar da carruagem (se é que ela está se movimentando mesmo!), que tamanha emoção terá mais relevância nas tragédias que ainda estão por vir, do que propriamente em qualquer nova jogada ensaiada.

A certeza destas já fatídicas palavras não se baseia simplesmente na interpretação das cartas do famoso tarot; porém, no que é muito pior: ela se fundamenta na ganância desmedida de nosso corrupto governo, e de alguns falsos amantes do futebol, que muito mais preocupados em marcar alguns tostões em suas contas bancárias não se preocupam, nenhum pouquinho, com o que pode acontecer nas futuras peladas.

Afirmo isto, pois não é preciso ser um engenheiro, e muito menos mestre de obras para perceber a grande, e clara possibilidade de nós sermos as próximas vítimas destes deturpados e faraônicos feitos do “entretenimento futebolístico”.

 

Ou você acha mesmo que neste caso “a pressa não será a inimiga da perfeição”?! Seria então pessimismo acreditar que como “bom brasileiro” deixar tudo para última hora não me sentenciaria a total margem de erro?!

 

Longe de tentar ser o estraga prazer desta mascarada festa, a grande verdade é que este entulho de erros agora evidenciado entre os corpos sepultados destes operários mártires só nos mostra, mais uma vez, o quão estamos distantes do sentido da palavra organização, e tentar ocultar esta máxima com mais blocos de cimento não apaga o nosso crime, mas evidencia sem perceber a constante negligência de perpetuar este sanguinário reboco.

 

E viva a culpa do guindaste! :/

Racismo Velado

Que me perdoe a minha nação tupiniquim, mas ninguém neste mundo é mais racista que a nossa própria mãe gentil. E mesmo com toda a nossa diversidade de raças decoradas em escolas espalhadas neste imenso país, porém, não abstraídas ao longo de nossas vidas, ainda assim, continuo a afirmar: somos (veladamente) racistas.

A certeza destas palavras, que hoje, com certeza, irá inflamar, hipocritamente, muitos de nossos compatriotas residem unicamente em nossas sorrateiras ações, que, disfarçadas de um falso discurso nacionalista não passam mesmo é de um racismo tão enojado quanto aquele aplicado claramente pelo já abominável Hitler.

Afirmo isto, pois não vejo como um cidadão, seja ele de origem branca, negra ou indígena, possa ser mais ou menos brasileiro levando tão somente em consideração a coloração de sua pele.

 

É inadmissível para um território, que desde a sua criação sempre esteve envolvido com uma miscelânea de etnias termos ainda em nossas retardadas mentes a deturpada ideia de quem é, ou não mais importante de ser visto ao resto do mundo.

Não me parece nenhum pouco justo querer acusar o estrangeiro que nos admira por nosso próprio complexo existencial.

Ou você acha mesmo que temos o direito de julgar quem pode nos representar em todo o globo terrestre que falta?! Afinal de contas, pertencemos ou não pertencemos a nossa própria identidade cultural?! O que é mais importante: nossa aparência física ou o valor que agregamos em prol de nosso bem comum?!

 

Longe de atiçar os ânimos de meus contraditórios compatriotas, a grande verdade é que eleger um biotipo não nos torna essencialmente especiais, porém revela sem perceber o desrespeito que creditamos em nós mesmos.

E viva aversão de nossa colonizada história! L

Requintado Xilindró

É! Pelo jeito não foram apenas algumas peças de meu impecável eletrodoméstico que mudaram nos últimos dias de minha forçada ausência virtual; porém, também a posição de certos senhores do poder, que, de colaboradores ostensivos do Estado passaram agora simplesmente a se chamar para todo o país de transgressores da lei.

Sim! Isto mesmo! Após anos nadando contra a corrente, e andando na corda bamba sem nenhum pudor, parece que agora a nossa nação decidiu, como que num passe de mágica, tomar a tão aguardada vergonha na cara.

Mas, como tudo no mundo não é perfeito, e no Brasil também não haveria de ser diferente, nem tudo saiu como desejávamos desde o começo.

A certeza desta afirmação reside no comportamento diferenciado que tem sido dado a colarinhos brancos tão perigosos quanto qualquer mau elemento encapuzado escondido por aí.

Digo isto, pois apesar de acompanhar nos últimos dias o julgamento, e posterior “condenação” de um bando de finos arruaceiros, ainda assim, não me dou como satisfeito pelo resultado de uma agora avessa sentença.

Ou você vai dizer que há bandidos e Bandidos?! Se todos nós somos iguais perante a lei, então, por que nomear escala de valores dentro de um ambiente que só abarca o crime?! Seria justo ir contra a nossa própria justiça, e destinar tratamento cinco estrelas a quem nunca respeitou uma constante burlada Constituição?!

Sem falar que é completamente absurda a ideia de querer separar o joio do trigo num ambiente que só prega por si só a existência completa de ervas daninhas.

Longe de desejar armar a próxima rebelião, a grande verdade é que lugar de bandido é na cadeia, e tentar inverter esta máxima promovendo absolvição não garante regeneração, contudo revela sem perceber, a escancarada culpa no cartório.

 

E viva a hipocrisia da ala especial! :/

Adiós Amigos

Não há dúvida alguma de que “tudo que é bom dura pouco”; e talvez fosse seguindo no compasso deste melancólico dito popular que hoje nos curvamos em meio a inúmeros aplausos para anunciar as últimas, e calientes batidas do grupo cubano Buena Vista Social Club.

Sim! Isto mesmo! Após exatos dezesseis anos de existência o conjunto formado por lendas vivas como Omara Portuondo, o guitarrista Eliades Ochoa, o trompetista Manuel Guajiro Mirabal e o alaudista Barbarito Torres comunica aos seus fãs, e incontáveis simpatizantes o encerramento de seus notáveis trabalhos musicais.

 

 

A turnê que vai marcar este ilustre e último encontro terá início no segundo semestre de dois mil e quatorze, e trará em seu repertório antigos e novos sucessos, que com muita competência, e maestria serão orquestrados gloriosamente para milhares, e milhares de seus admiradores espalhados ao redor do mundo.

 

 

A derradeira apresentação que foi batizada carinhosamente de “Adiós Tour” será dirigida pelo trombonista Jesus Aguaje Ramos, que a frente do grupo, promete levantar a plateia, com sonoras homenagens a muitos expoentes, que de uma maneira, ou de outra acabaram contribuindo significativamente para a história do Buena Vista Social Club.

 

 

Com tanto saudosismo já pairando no ar, difícil mesmo vai ser esquecer agora esta harmoniosa despedida!

Escrachado Conto

Se a leitura dá realmente asas para a nossa infinita imaginação, então, teremos pensamentos de sobra para materializarmos ainda mais todas as nuances sobre a trajetória pessoal, e claro pública do já consagrado, e respeitado músico Max Cavalera.

É que em tempos de polêmicas ao redor do que pode, ou não ser publicitado sobre a vida de quem está ao lado da fama, nada melhor que ter a oportunidade de ler uma obra trabalhada pela própria personagem título do livro em questão.

E foi isto que Cavalera fez ao decidir contar com as suas próprias palavras tudo que aconteceu em sua vida antes, e depois da sua reconhecida fama musical em seu primeiro livro batizado de “My Bloody Roots – Toda a Verdade Sobre a Maior Lenda do Heavy Metal Brasileiro”.

Em suas duzentas e oito páginas o atual líder do Soulfly revela em escrachadas linhas um pouco sobre a sua vida em família ainda criança na cidade de São Paulo; sua relação de amor e ódio entre os integrantes do grupo Sepultura, seus problemas com drogas e álcool, além de seu relato emocionante sobre a sua internação em uma clínica de reabilitação.

A obra autobiográfica que foi traduzida por ninguém mais, ninguém menos que o jornalista curitibano Roberto Mugiatti traz ainda depoimentos exclusivos de grandes expoentes do rock pesado como Ozzy Osbourne, Mike Patton, David Ellefson, Dave Grohl, dentre outros mais.

 

 

 

Com tanta vida e sangue pulsando nas veias de cada letra, difícil mesmo vai ser não querer acompanhar as peculiaridades deste já barulhento exemplar! ;)

Trocando Chumbos

Já diz o famoso ditado popular que “chumbo trocado não dói”. E tão certa como esta profunda expressão das nossas massas é a repetitiva, e absurda capacidade que alguns de nossos energúmenos governantes possuem de tentar tapar a sua incapacidade com atitudes tão falhas, quanto a sua própria estúpida imagem.

A certeza desta declaração contempla-se merecidamente, mais uma vez, nos sinuosos atalhos que o nosso gentil poder é capaz de tomar, em nome de uma reparação tão racista como as cotas que a sustentam.

Afirmo isto, pois não vejo como louvar um projeto que desde a sua raiz já traz a explícita mensagem de que não somos mesmo todos iguais perante a lei; e o que é pior: uma fração de nossa cor pode, ou não determinar a nossa capacidade de entendimento intelectual do mundo que nos cerca.

É inadmissível insultar a inteligência de um ser humano de etnia negra partindo do pressuposto que sem uma substancial ajuda a sua trajetória profissional talvez não tenha tantos louros como de outro brasileiro.

Sem falar que “tomadas de decisões” como esta acabam por revelar ainda mais a intransigência de um Estado que, em nome de seus obscuros interesses nos deixa de nos contemplar com o direito a um respeitado bê a bá.

Isto mesmo! Nosso hilário Brasil não necessita ser partilhado em coloridos pedaços para que possamos conquistar um dia a nossa tão almejada independência financeira.

O que necessitamos tendo ou não uma cor é de uma EDUCAÇÃO digna! É por meio dela, e com o exercício de sua palavra que chegaremos, sem pestanejar, ao posto que tanto sonhamos.

E viva a sempre ausente cota de compromissados políticos no Congresso! L