terça-feira, 26 de novembro de 2013

Racismo Velado

Que me perdoe a minha nação tupiniquim, mas ninguém neste mundo é mais racista que a nossa própria mãe gentil. E mesmo com toda a nossa diversidade de raças decoradas em escolas espalhadas neste imenso país, porém, não abstraídas ao longo de nossas vidas, ainda assim, continuo a afirmar: somos (veladamente) racistas.


A certeza destas palavras, que hoje, com certeza, irá inflamar, hipocritamente, muitos de nossos compatriotas residem unicamente em nossas sorrateiras ações, que, disfarçadas de um falso discurso nacionalista não passam mesmo é de um racismo tão enojado quanto aquele aplicado claramente pelo já abominável Hitler.

Afirmo isto, pois não vejo como um cidadão, seja ele de origem branca, negra ou indígena, possa ser mais ou menos brasileiro levando tão somente em consideração a coloração de sua pele.
 
É inadmissível para um território, que desde a sua criação sempre esteve envolvido com uma miscelânea de etnias termos ainda em nossas retardadas mentes a deturpada ideia de quem é, ou não mais importante de ser visto ao resto do mundo.


Não me parece nenhum pouco justo querer acusar o estrangeiro que nos admira por nosso próprio complexo existencial.

Ou você acha mesmo que temos o direito de julgar quem pode nos representar em todo o globo terrestre que falta?! Afinal de contas, pertencemos ou não pertencemos a nossa própria identidade cultural?! O que é mais importante: nossa aparência física ou o valor que agregamos em prol de nosso bem comum?!
 
Longe de atiçar os ânimos de meus contraditórios compatriotas, a grande verdade é que eleger um biotipo não nos torna essencialmente especiais, porém revela sem perceber o desrespeito que creditamos em nós mesmos.

E viva aversão de nossa colonizada história! L


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