quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Trocando Chumbos

Já diz o famoso ditado popular que “chumbo trocado não dói”. E tão certa como esta profunda expressão das nossas massas é a repetitiva, e absurda capacidade que alguns de nossos energúmenos governantes possuem de tentar tapar a sua incapacidade com atitudes tão falhas, quanto a sua própria estúpida imagem.


A certeza desta declaração contempla-se merecidamente, mais uma vez, nos sinuosos atalhos que o nosso gentil poder é capaz de tomar, em nome de uma reparação tão racista como as cotas que a sustentam.

Afirmo isto, pois não vejo como louvar um projeto que desde a sua raiz já traz a explícita mensagem de que não somos mesmo todos iguais perante a lei; e o que é pior: uma fração de nossa cor pode, ou não determinar a nossa capacidade de entendimento intelectual do mundo que nos cerca.

É inadmissível insultar a inteligência de um ser humano de etnia negra partindo do pressuposto que sem uma substancial ajuda a sua trajetória profissional talvez não tenha tantos louros como de outro brasileiro.

Sem falar que “tomadas de decisões” como esta acabam por revelar ainda mais a intransigência de um Estado que, em nome de seus obscuros interesses nos deixa de nos contemplar com o direito a um respeitado bê a bá.
Isto mesmo! Nosso hilário Brasil não necessita ser partilhado em coloridos pedaços para que possamos conquistar um dia a nossa tão almejada independência financeira.


O que necessitamos tendo ou não uma cor é de uma EDUCAÇÃO digna! É por meio dela, e com o exercício de sua palavra que chegaremos, sem pestanejar, ao posto que tanto sonhamos.
E viva a sempre ausente cota de compromissados políticos no Congresso! L

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