A certeza desta inflamada afirmação reside no
discurso de um controverso Estado tupiniquim, que se sentindo coagido pelos
rumores de uma quase certeira “espiadinha” acabou, sem perceber, por provar de
seu próprio, e vigiado veneno.
Digo isto, pois tirando o aparato de ponta, não vejo
a menor diferença entre a espionagem conduzida pela terra do Tio Sam frente a
outros “pobres” países, e a que sofremos diariamente dentro de nosso próprio
território nacional.
Ou você acha mesmo que antes da “santa revelação” do
senhor Edward Joseph Snowden não éramos monitorados por nossos agora vitimados
algozes do poder?! Teria neste momento o já enrugado, e sisudo Departamento de
Ordem Política e Social virado uma alegre purpurina para que pudéssemos esquecer-nos
de uma só vez todas as atrocidades sentidas na pele de algum de nossos velhos,
e sofridos conhecidos naqueles tempos de autoritárias descobertas?!
Sem falar nas recentes, e quase sempre rotineiras escutas,
que tendo o seu amparo garantido pela lacuna de nossa vergonhosa lei se põe a
multiplicar ao redor de diferentes lares, se firmando no falho propósito de
manter uma ordem que nunca existiu.
Longe de desejar ser uma versão brasileiro de um
famoso James Bond, a grande verdade é que nunca tivemos direito a nossa própria
privacidade, e tentar ocultar esta clara revelação usando como desculpa o
deslize estratégico de uma concorrida nação não esconde os nossos crimes, porém
revela sem nenhum pudor a vulnerabilidade de nossa vã democracia.
E viva a clareza da
lupa! L
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