segunda-feira, 23 de julho de 2012

Justiça extrema, extrema injustiça

Às vezes me interrogo: para que tantas leis, tantos direitos e deveres a serem cumpridos, se suas aplicações já são invalidamente atemporais?


A justiça é realmente cega, e em se tratando de Brasil ela consegue corromper qualquer legalidade a favor de quem realmente a precisa.

Como interpretar e dar valores de razão a fatos como a de um jovem que desde sempre nunca soube o verdadeiro valor da palavra sensatez? Como aceitar que a morte de um inocente seja julgada como mais poder adquirido por alguém que nem sabe dar o valor ao que tem?

É ultrajante aceitar que um assassino em potencial mascarado de bom vivant possa voltar a seguir o seu percurso sem nenhuma parada no seu caminho.

Conceder permissão mesmo que provisória aos atos insanos de quem sempre faltou com respeito ao que é certo, é dar permanência a continuidade do constante perigo.

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