quinta-feira, 5 de julho de 2012

Plano de morte

Já diz o famoso ditado “seguro morreu de velho!”; no entanto, em se tratando da saúde do brasileiro atualmente, ter ou não ter plano de saúde já não é mais garantia de que o encontro com a indesejada morte possa ser adiada por mais alguns anos.


O descaso que antes era uma triste realidade dos órgãos públicos, agora é compartilhada sem nenhum pudor também por empresas, que mascaradas por logotipos e slogans, acabam não prezando pelo o bem estar de quem tanto se desgasta fisicamente por uma “regalia” que lhe é de direito.


É desconfortante e desrespeitoso aceitar forçadamente, que após tantos meses de investimento, uma gestante em pleno trabalho de parto seja descaradamente descartada na hora “H” pelos mesmos hospitais que um dia lhe prometeram tantos serviços.


É inaceitável que o montante repassado para este setor não seja revertido para o próprio bem do consumidor.


Quem nega o direito à saúde é criminoso, e quem compactua para esta maximização de falta de estrutura voluntária corre o risco de assinar o seu próprio plano de morte.

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