Já diz o famoso ditado “seguro morreu de velho!”; no
entanto, em se tratando da saúde do brasileiro atualmente, ter ou não ter plano
de saúde já não é mais garantia de que o encontro com a indesejada morte possa
ser adiada por mais alguns anos.
O descaso que antes era uma triste realidade dos
órgãos públicos, agora é compartilhada sem nenhum pudor também por empresas,
que mascaradas por logotipos e slogans, acabam não prezando pelo o bem estar de
quem tanto se desgasta fisicamente por uma “regalia” que lhe é de direito.
É desconfortante e desrespeitoso aceitar
forçadamente, que após tantos meses de investimento, uma gestante em pleno
trabalho de parto seja descaradamente descartada na hora “H” pelos mesmos
hospitais que um dia lhe prometeram tantos serviços.
É inaceitável que o montante repassado para este
setor não seja revertido para o próprio bem do consumidor.
Quem nega o direito à
saúde é criminoso, e quem compactua para esta maximização de falta de estrutura
voluntária corre o risco de assinar o seu próprio plano de morte.
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