quarta-feira, 20 de junho de 2012

Cartas paternas


“Querido papai, te amo muito e mal posso esperar para te ver de novo nas próximas semanas. Estou trabalhando bastante e ainda não gastei nenhum centavo. Alguns milhares de dólares, mas nenhum centavo. Estou brincando.”


Lendo assim ninguém imagina tanta doçura e bom humor vindo de Amy Winehouse. Porém, esta é apenas uma pequena amostra do que os leitores, e eternos fãs da cantora já morta podem aguardar do livro “Amy, My Daughter” (“Amy, Minha Filha”), que vai ser lançado no próximo dia 26 de junho nas livrarias de todo o mundo.


Redigido por seu pai, Mitch Winehouse, a obra que reúne várias cartas escritas à mão pela própria Amy, mostra um pouco da intimidade dela e do seu relacionamento com o seu pai.


Com uma linguagem que foge do pieguismo sentimental, a publicação expõe ainda o drama da artista com o álcool e as drogas, e suas inúmeras tentativas de recuperação de um mundo que sem a menor piedade acabou a levando tão prematuramente dos palcos e da vida.


Num relato íntimo e terno, “Amy, My Daughter”, promete oferecer uma visão privilegiada sobre os altos e baixos da vida dessa talentosa cantora, que teve em seu pai um vínculo tão indissolúvel que nem a morte conseguiu separar.


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