Não é de hoje que alguns membros da “respeitada”
igreja católica tomam para si atributos além de seus próprios poderes. Desde o
ocorrido da Reforma Protestante liderada pelo alemão Martinho Lutero, que
insatisfeito com os ensinamentos pregados pelo clero em plena Idade Média, muita
coisa já foi descoberta a fim de ilustrar as deformidades contidas no interior
dessa religiosa estrutura.
Com tantos pecados sacramentados ao longo dos anos é
inadmissível que sejamos obrigados a aceitar a exclusão sem motivo algum de um
pobre filho de na casa de seu pai. Se somos todos filhos do mesmo Deus como
entender então o renegar imposto por um apóstolo a serviço desse mesmo criador
por puro preconceito?!
É desumano, e muito menos padece de compaixão o ato
voluntário exercido pelo padre da paróquia da cidade gaúcha de Bom Princípio,
que ironicamente sem princípio algum impediu que um garoto de 14 anos com
autismo fosse beneficiado a ter a sua primeira comunhão.
A ação causada por esse sacerdote revela mais uma
vez a fragilidade do sistema religioso católico, que incapacitado de conviver
com as diferenças existentes dentro da sociedade prefere ridicularizar o seu
próximo a aceitar que ele também é tão “imperfeito” quanto o outro que ele
castiga.
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