quinta-feira, 21 de junho de 2012

Sacra pecadora


Não é de hoje que alguns membros da “respeitada” igreja católica tomam para si atributos além de seus próprios poderes. Desde o ocorrido da Reforma Protestante liderada pelo alemão Martinho Lutero, que insatisfeito com os ensinamentos pregados pelo clero em plena Idade Média, muita coisa já foi descoberta a fim de ilustrar as deformidades contidas no interior dessa religiosa estrutura.




Com tantos pecados sacramentados ao longo dos anos é inadmissível que sejamos obrigados a aceitar a exclusão sem motivo algum de um pobre filho de na casa de seu pai. Se somos todos filhos do mesmo Deus como entender então o renegar imposto por um apóstolo a serviço desse mesmo criador por puro preconceito?!



É desumano, e muito menos padece de compaixão o ato voluntário exercido pelo padre da paróquia da cidade gaúcha de Bom Princípio, que ironicamente sem princípio algum impediu que um garoto de 14 anos com autismo fosse beneficiado a ter a sua primeira comunhão.




A ação causada por esse sacerdote revela mais uma vez a fragilidade do sistema religioso católico, que incapacitado de conviver com as diferenças existentes dentro da sociedade prefere ridicularizar o seu próximo a aceitar que ele também é tão “imperfeito” quanto o outro que ele castiga.






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