Enaltecer a imagem de um homem que em vida só foi
capaz de vislumbrar a morte a seu bel prazer é dá prestígio a quem não
reconhecia nem o valor da sua própria vida.
Não me parece de bom tom investir em “culturas” que
em nada colaboram para a construção de um verdadeiro senso crítico. O que
pensar sobre entretenimentos que incitam figuras de seres a se transformarem
forçadamente em mitos que de heróis não têm absolutamente nada?!
Digo isso, pois não consigo perceber nenhuma
contribuição positiva em narrar à estória de monstros como a do colombiano Pablo
Escobar (1949 – 1993), que só soube causar dor, sofrimento, e o que é pior:
propagou sem nenhum constrangimento o tráfico de drogas, estereotipando até
pouco tempo da pior forma possível o seu país de origem.
Suas ações ainda motivaram abertamente guerras de
cunho político, levando o Estado local a perder milhares de cidadãos inocentes
por conta da ganância desmedida de um homem sem caráter algum.
Dá ibope a quem nunca teve crédito é desmerecer a
memória daqueles que tanto lutaram pela liberdade de uma nação.
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