Em um ano em que todos os ludovicenses deveriam
comemorar com orgulho tanta história, e riqueza de detalhes desenhadas em diferentes
esferas de nossa cidade, é lastimável, e porque não dizer lamentável ter que
vê-la se transformar um pouco mais a cada dia num verdadeiro dejeto humano.
Isso mesmo! Dejeto esse que nos transformamos ao
denegrir sem o menor pudor o que um dia foi inspiração de tantos poetas.
A decadência e o descaso em que a nossa Ilha se
encontram são frutos de uma má administração, que aliada pela falta de
consciência de seu próprio povo a faz cair em vergonha até aos olhos de quem
nem ainda a conhece.
Conscientizar para um bem comum é ter na mente a
constante ideia de uma educação coletiva. No entanto, tais atributos só são
permitidos se são de fato vivenciados a cada momento por aqueles que se limitam
aquele lugar.
Sendo assim, não adianta de nada delegar tarefas a
quem só finge conhecer o seu próprio espaço público.
Com tantos problemas e tão pouca boa vontade só me
resta parafrasear tristemente o filósofo francês Joseph De Maistre: “cada povo
tem o governante que merece!”.
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