É! Não tem jeito! Virou moda mesmo atacar pobres
inocentes nos arredores das grandes cidades. O pavor e a adrenalina que antes
poderiam ser sentidos apenas uma vez ou outra nas manchetes dos principais
jornais, agora se tornou uma trágica reprise do nosso condensado dia a dia.
Motivados por facções dentro e fora dos presídios,
os ataques não escolhem classe social, nem etnia; bombardeiam mesmo sem dó, nem
piedade quem estiver por perto.
O resultado desta carnificina, que até agora parece
não ter fim, configura nada mais, nada menos que a evolução da perda de
identidade do que um dia já foi uma sociedade funcional.
Isso mesmo! Longe de apontar os mocinhos ou bandidos
nesta nossa nova trama de “bang bang”, a real verdade é que todos nós temos parcelas
de culpa nesta incansável onda de violência urbana.
Esta conduta
desviante que se reflete em mandatos de políticos que sem escrúpulos algum
fecham acordos com “deus” e o “diabo” personificados em patentes e capuzes,
acaba por evidenciar a fragilidade do nosso generalizado sistema, que sem
perceber executa e, é executado.
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