A conclusão do pensamento um tanto quanto filosófico
não quer apenas demonstrar a construção de uma frase reflexiva, mais
principalmente quer colocar em cheque, até que ponto o estudo e a prática da
medicina podem ser realmente fundamentais para o equilíbrio de nosso bem estar
corporal.
A ênfase deste enunciado se faz necessária após a
descoberta das sucessivas mortes de pobres vítimas no interior da UTI de um
hospital no sul do nosso país, que desconhecendo não a gravidade de suas
enfermidades, mas, a conduta mais que imoral de certos doutores da morte
acabaram sem perceber sentenciando a sua luta pelo o direito de continuar a
viver.
Não que eu tenha o poder do certo ou do errado neste
caso já consumado, e de tantos outros desconhecidos pelo Brasil afora, no
entanto, não me soa muito natural, que um profissional que se diz detentor de uma
grande experiência no ramo da saúde não tenha percebido a gravidade de seus
atos durante o decorrer de todo este tempo.
Não é justo ignorar agora o sofrimento de quem já se
foi tendo como embasamento documentos assinados pelos mesmos assassinos, que
fantasiados de jalecos querem nos fazer acreditar que os fatos já esclarecidos
não passam de alucinações de nossas mentes conscientes.
Que este triste caso nos sirva como objeto de
estudo, para que possamos perceber até que ponto vale a pena acreditarmos em
uma verdade absoluta dita por um alguém tão igual como qualquer outro alguém,
mas que por trazer no peito o bordão de Esculápio, se sente no direito de está
acima de qualquer suspeita para continuar exercitando a cada novo ciclo vital a
eutanásia de Hipócrates.
E viva a bioética corporativista! L