Pelo o jeito o que impera mesmo hoje, dentro e fora
dos imensos gramados espalhados pelo Brasil e também no mundo, não é mais a
garra e o talento dos nossos jogadores com seus dribles ensaiados, porém, o
desejo incessante de um torcedor fanático em emplacar a qualquer custo, na
rodada do campeonato, à sua própria falta de compostura.
O resultado desta desorganizada cadência mental, que
pelo o jeito parece não ter fim, não são apenas sucessivos gritos de guerras
estarrecedores mais o, além disso, que agora se personifica na figura de nossa
constante ignorância humana.
Ignorância esta que agora chega a nossas fronteiras
sem dó nem piedade para sepultar de uma vez por todas a euforia de quem só
trazia na alma o espírito esportivo.
Digo isto, pois não vejo a morte de um garoto com
seus poucos 14 anos como um fato meramente acidental, quando só o ato de usar
fogos de artifício em uma situação de risco já se configura por si só um episódio
supostamente fatal.
Negligenciar um caso como este levando em
consideração que acidentes acontecem, não diminui em nada a carga de responsabilidade
de um grupo de torcedores insanos, que por amor puramente a violência, já nem
conseguem se lembrar de amar mais o seu próximo.
Com tanta desculpa esfarrapada tentando justificar a
criminosa alienação alheia, qualquer dosagem de Rivotril vai perder até o seu
efeito. L
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