quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Insanos Gaviões

É! Que pena! Foi-se o tempo em que éramos exaltados pelo malabarismo de nossas chuteiras; não há menor sombra de dúvidas que já não somos mais o país do futebol arte, do futebol com suas belas jogadas, e principalmente pela presença marcante e alegre daquela tão prestigiada torcida “canarinho”.


Pelo o jeito o que impera mesmo hoje, dentro e fora dos imensos gramados espalhados pelo Brasil e também no mundo, não é mais a garra e o talento dos nossos jogadores com seus dribles ensaiados, porém, o desejo incessante de um torcedor fanático em emplacar a qualquer custo, na rodada do campeonato, à sua própria falta de compostura.

O resultado desta desorganizada cadência mental, que pelo o jeito parece não ter fim, não são apenas sucessivos gritos de guerras estarrecedores mais o, além disso, que agora se personifica na figura de nossa constante ignorância humana.

Ignorância esta que agora chega a nossas fronteiras sem dó nem piedade para sepultar de uma vez por todas a euforia de quem só trazia na alma o espírito esportivo.

Digo isto, pois não vejo a morte de um garoto com seus poucos 14 anos como um fato meramente acidental, quando só o ato de usar fogos de artifício em uma situação de risco já se configura por si só um episódio supostamente fatal.

Negligenciar um caso como este levando em consideração que acidentes acontecem, não diminui em nada a carga de responsabilidade de um grupo de torcedores insanos, que por amor puramente a violência, já nem conseguem se lembrar de amar mais o seu próximo.

Com tanta desculpa esfarrapada tentando justificar a criminosa alienação alheia, qualquer dosagem de Rivotril vai perder até o seu efeito. L
 

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