quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Eutanásia de Hipócrates

Não há certeza maior na vida humana que o nascer e o morrer de um indivíduo. E durante toda nossa curta ou longa caminhada é preciso que tenhamos em mente, que apenas uma força maior, que nem mesmo nós conhecemos ao certo, é capaz de findar o mistério e a beleza de vivermos neste mundo terreno.


A conclusão do pensamento um tanto quanto filosófico não quer apenas demonstrar a construção de uma frase reflexiva, mais principalmente quer colocar em cheque, até que ponto o estudo e a prática da medicina podem ser realmente fundamentais para o equilíbrio de nosso bem estar corporal.

A ênfase deste enunciado se faz necessária após a descoberta das sucessivas mortes de pobres vítimas no interior da UTI de um hospital no sul do nosso país, que desconhecendo não a gravidade de suas enfermidades, mas, a conduta mais que imoral de certos doutores da morte acabaram sem perceber sentenciando a sua luta pelo o direito de continuar a viver.

Não que eu tenha o poder do certo ou do errado neste caso já consumado, e de tantos outros desconhecidos pelo Brasil afora, no entanto, não me soa muito natural, que um profissional que se diz detentor de uma grande experiência no ramo da saúde não tenha percebido a gravidade de seus atos durante o decorrer de todo este tempo.

Não é justo ignorar agora o sofrimento de quem já se foi tendo como embasamento documentos assinados pelos mesmos assassinos, que fantasiados de jalecos querem nos fazer acreditar que os fatos já esclarecidos não passam de alucinações de nossas mentes conscientes.

Que este triste caso nos sirva como objeto de estudo, para que possamos perceber até que ponto vale a pena acreditarmos em uma verdade absoluta dita por um alguém tão igual como qualquer outro alguém, mas que por trazer no peito o bordão de Esculápio, se sente no direito de está acima de qualquer suspeita para continuar exercitando a cada novo ciclo vital a eutanásia de Hipócrates.

E viva a bioética corporativista! L
 

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