A certeza esclarecedora desta afirmação reside nas
declarações de uma respeitada majestade, e nos fatos mais que contundentes de
um pobre plebeu, que insistindo em negligenciar o seu próprio talento pode (por
puro egocentrismo) pôr em cheque toda uma vida de possível sucessivas
coroações.
Cuspir no prato que o alimenta, e acreditar que pode
vencer na vida sem precisar suar a camisa com seu verdadeiro ganha-pão, além de
ser burrice, é completamente deselegante e ingrato, não apenas com o brasão ao
qual representa, mais principalmente com toda uma nação, que vê na figura de
uma chuteira a conquista de novos povos.
Digo isto, pois para quem sempre se acostumou a
crescer em meio às concentrações dos campos de futebol, parece que as
obrigações em torno de sua imagem, e de sua pública vida privada acabaram se
tornando bem mais relevantes que o peso de seus encantadores dribles, agora já
esquecidos por sua própria metamorfose ambulante.
Não que eu tenha algo contra a evolução da espécie,
no entanto, é bom lembrar que aparência nenhuma por si só se sustenta, e
tampouco é garantia de um lugar ao sol.
E viva o glamour dos flashes!
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