A alegria e a certeza de tal afirmação residem na
inteligente decisão de um chefe, que por querer delegar de fato as atribuições de
uma profissão aos verdadeiros donos de seus postos, acabou evidenciando a milhões
de telespectadores, que o peso de um diploma é ainda muito mais importante do
que a batida respeitada de um martelo.
Não que eu tenha algo contra a qualquer nova cara
escolhida para preencher o espaço na TV; no entanto, é preciso ter discernimento
para saber que não é apenas um rosto bonitinho ou um simpático carisma, que irá
superar as eventuais expectativas de um ibope num programa. É bom lembrar que
técnicas e conhecimentos ainda fazem partes essenciais do roteiro.
Digo isto, pois não vejo com bons olhos figurinhas
patrióticas ou não, que não tendo a menor vocação e estudos sobre as teorias
que regem o universo da comunicação social, ainda assim, se acharem no direito
de tirar o direito de quem já tem o seu direito assegurado por lei para desenvolver
afazeres tão complexos quanto um difícil cálculo matemático.
Sem querer desrespeitar ninguém, mas, a grande
verdade é que não é apenas injusto, mais também profundamente imoral ter que
ser obrigado a assistir em cadeia nacional verdadeiros chimpanzés mais
preocupados em fazer caras e bocas do que informar o que nem eles mesmos sabem.
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