No entanto, o homem e sua fome de “justiça” acabaram
nos mostrando que não apenas estávamos completamente errados, como também,
dependendo da situação em questão, o nosso cifrão poderá sim ser valioso ou
não.
A certeza do embolsado pagamento reside no montante
mínimo e vergonhoso, que um grupo de imbecis acadêmicos terá que subtrair de
suas carteiras, frente a relevante humilhação na qual inúmeras garotas foram sentenciadas
a sofrer nos corredores de uma aculturada instituição.
Ou você acha justo que alguns poucos salários
mínimos apagarão mesmo da memória, de agora uma pobre “vaca sofrida”, a dor e a
revolta de se sentir excluída?! Será que podemos realmente fixar o preço da
moral de quem nem se quer respeita a sua própria moral?!
Digo isto, pois não me parece nada plausível que
estas irrisórias migalhas trarão de fato alguma estima para quem talvez lutasse
por sua própria aceitação no espaço.
Sem querer ofender, ou exaltar qualquer ser
existente no planeta Terra, a mais pura verdade é que ninguém é tão surpreendentemente
bonito de se admirar, ou tão aterrorizantemente horrível que seja realmente
preciso ser escondido.
Está passando da hora de encararmos o bullying, e
suas consequências como meros acontecimentos de uma desastrosa ocasião.
Excluir o outro com chacotas ou agressões não nos
torna mais que perfeitos, no entanto, acaba por revelar o íntimo desprezo que
temos por nossa própria vã existência.
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