A certeza destas palavras reside no comportamento caricato,
e forçadamente anormal de um, desde sempre, insignificante “apresentador” de armadas
baixarias, que não tendo como superar qualquer mísero resquício de prestígio
social se põem agora a declinar ainda mais em seu próprio véu do esquecimento.
Afirmo isto, pois não há outra maneira de tentar
entender, e até digerir, a falta de conduta pela qual este pobre ser foi levado
a agir, tendo como único inválido argumento a busca desenfreada de um
alavancado ibope que nunca chega.
Mas, se por um lado ele peca por se fazer existir
neste imenso vazio do entretenimento, por outro, somos tão pervertidos quanto
ele, pois cumpliciamos em participar continuamente deste montado picadeiro.
Longe de tentar apontar culpados ou inocentes neste assustador
show de horrores, a grande verdade é que mais uma vez fomos infelizes em nossas
escolhas, e tentar tirar o corpo fora para mascarar a nossa ausência de cultura,
não nos tornará menos imbecis e alienados quanto qualquer mero atrativo de um
já falido canal.
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