quarta-feira, 10 de abril de 2013

Aculturada Tribo

É incrível como diariamente me surpreendo com o meu país, e, é claro, com suas paradoxais leis; não que eu seja contrária a todas elas, no entanto acredito que algumas mereciam certamente uma boa revisão, a fim de que assim, não pudessem causar certo incômodo, e até revolta por parte de nossa miscigenada população.


O discurso que por vezes chega a ser inflamado se baseia diretamente a toda a nossa nação, que mesmo carregando um grande e pesado teor de etnias, ainda assim, se sente desvalorizada e desrespeitada frente ao interesse de pequenos grupos tribais.

Digo isto, pois não me desperta qualquer mísero senso de justiça assistir uma sociedade pseudo primitiva infringir leis incorporadas pelo restante de todo um conjunto de pessoas, que assim como elas, também contribuem para a valorização de nossa deturpada cultura, e ainda assim, serem tratados com uma total distinção.

Lutar por seus direitos é uma coisa, agora usar de seus direitos para mascarar atos de vandalismos como matar um cidadão de bem, impedir acesso em via pública, ou até mesmo invadir propriedade dos outros não torna estes aborígenes menos selvagens ou delinquentes que o restante dos marginais espalhados pelo nosso país.
 

Torna-se vazio e até sem nexo algum eleger o povo indígena como um ser a parte do nosso mundo, quando ele próprio não defende e nem preserva o seu próprio costume. Ou você acha louvável entender que para um índio defender seus interesses é necessário fazer uso da arma de fogo em lugar do seu arco e flecha? Que para se comunicar é preciso fazer agora uso de um telefone celular ou de um computador? Que no lugar de suas típicas vestimentas é bem mais confortável usar calça e camisa da última estação?
 
 
 
 

Nada contra a evolução da espécie, mas, para quem “sempre” defendeu a ferro e fogo sua tradição, integrar raízes genuinamente avessas aos dos seus antepassados acaba por colocar abaixo todo o direito e respeito que pelo jeito nunca existiu.
 
Pior do que brigar por seu espaço é depredar o seu próprio meio.

E viva força do ilusório cocar! :/

Um comentário:

Anônimo disse...

Que imbecil