É por estas e outras que sou adepta incondicional do
sagrado silêncio. Com ele, já aprendi que às vezes abrir a boca, nem sempre vai
garantir que as minhas opiniões vão ser realmente motivo de tamanha reflexão
para todo um contexto já inserido.
A certeza desta importante lição, que já pude
apreciar na prática, reside mais uma vez nas declarações deselegantes de um
infeliz falsário do humor, que desconhecendo qualquer noção do que seja
engraçado, se põe a soltar infinitas “piadas” tão sem graça, quanto a sua
deprimente imagem.
Afirmo isto, pois não me causa qualquer dor na
barriga de tanto sorri, os comentários de um triste homem, que insistindo em
pregar um desserviço à classe que nem de longe ele representa um leve sorriso
nos lábios, quer me fazer acreditar agora, que desqualificando os outros ele
espera conseguir arrancar exaustivos ataques de risos de toda uma plateia.
Falar mal e desmerecer a condição do outro não garante gargalhada na primeira fila, mas demonstra sem nenhum pudor, o medo de aceitar sua falta de talento em meio ao vazio de seu próprio público.
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