sexta-feira, 5 de abril de 2013

Tomou?!

Não há situação mais embaraçosa que falar o que quer, e escutar o que não quer; pior ainda é ser burro o bastante para não aprender com os seus mais desnecessários e corriqueiros erros.
 

É por estas e outras que sou adepta incondicional do sagrado silêncio. Com ele, já aprendi que às vezes abrir a boca, nem sempre vai garantir que as minhas opiniões vão ser realmente motivo de tamanha reflexão para todo um contexto já inserido.

A certeza desta importante lição, que já pude apreciar na prática, reside mais uma vez nas declarações deselegantes de um infeliz falsário do humor, que desconhecendo qualquer noção do que seja engraçado, se põe a soltar infinitas “piadas” tão sem graça, quanto a sua deprimente imagem.

Afirmo isto, pois não me causa qualquer dor na barriga de tanto sorri, os comentários de um triste homem, que insistindo em pregar um desserviço à classe que nem de longe ele representa um leve sorriso nos lábios, quer me fazer acreditar agora, que desqualificando os outros ele espera conseguir arrancar exaustivos ataques de risos de toda uma plateia.

Falar mal e desmerecer a condição do outro não garante gargalhada na primeira fila, mas demonstra sem nenhum pudor, o medo de aceitar sua falta de talento em meio ao vazio de seu próprio público.




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