Em outras palavras, nada é para sempre; nem mesmo a
soberba do cego homem, que acreditando estar muito acima até mesmo de qualquer
outro ser criado a sua imagem e semelhança, acaba por esquecer que ele é tão
frágil quanto a sua ilusória invencibilidade.
A afirmação mais que taxativa, se baseia nos inúmeros
atentados ocorridos com uma nação, que mesmo sendo alvo de constante revés,
ainda assim, é incapaz de subtrair a corrosiva pretensão que só a faz levar ao
chão.
Talvez (ou quem sabe até com a máxima certeza!) por
isto mesmo esta pobre ave em frangalhos esteja agora pagando um preço tão alto
por pregar em falso juramento, uma liberdade tão aprisionadora quanto sua
própria deturpada consciência.
Não que ela mereça sem qualquer julgamento a Lei de
Talião, porém, para quem sempre menosprezou o resto do seu mundo em prol de uma
ditadura do disfarçado sorriso feliz, e das falsas oportunidades, não há porque
nós, pobres mortais, nos sentirmos tão penalizados com quem apenas só pensou no
seu próprio bem.
Pior que tentar achar um culpado para o erro, é não admitir
a sua própria culpa no cartório!
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