terça-feira, 30 de abril de 2013

Marca Registrada

Foi-se o tempo em que a moda ditava regras e tendências; hoje o mundo segue à risca a pluralidade distorcida de nossa equivocada orientação sexual.


 
A certeza de nossa falta de identidade reside na enxurrada de seres humanos assexuados, que agora muito mais preocupados em levantar um possível ibope, ou quem sabe até conseguir uns tostões extras na próxima estação, acabam por esquecer de fato, a própria vontade de amar o verdadeiro sentimento.

Digo isto, pois nunca se viu com tanta eloquência, e principalmente ampla afirmação, à necessidade de colocar em cheque, o desejo de sair mais que depressa de dentro do escondido armário.

Não que eu seja contra a busca da felicidade do outro, no entanto, soa repentino demais e claramente forçado, tanta homogeneidade expressa até por parte de quem nunca se quer cogitou participar deste seleto grupo.


Longe de querer deturpar, ou até mesmo transgredir quem muito já sofreu em silêncio, a grande verdade é que ser gay na atualidade não é mais sinônimo de exclusão; é mais que isto, é péssimo!

Ser gay neste momento é lucrativo em seu pior resultado, pois não ganha tão somente falsos novos adeptos alheios às necessidades de quem absolutamente vive uma autêntica realidade, como também coloca abaixo, todo um discurso fundamentado por quem traz verdadeiramente na alma, o desafio de conviver com o preconceito velado.

Está passando da hora de entendermos que homossexualidade não é um símbolo, não é um produto em prateleira, e muito menos um bem de consumo em exposição; homossexualidade não é sexo desenfreado e sem proteção, porém, seres humanos que buscam ser respeitados e legitimados sem o menor sensacionalismo.
 
E viva a nossa vã propriedade intelectual! :/


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