Prestes a envelhecer, no tempo e no espaço, mais de
513 anos de histórias mal contadas dentro e fora das instâncias máximas de seus
poderes, nosso cômico país já começa a receber seus mais variados presentes,
que de profundamente desejados, alguns deles, não possuem absolutamente nada.
Como se não bastasse às corriqueiras lembrancinhas recheadas
de corrupção, miséria, fome, descasos na saúde e na educação, agora de quebra, fomos
contemplados com um vexame escancarado nos gramados.
Isto mesmo! O Brasil já não é mais como era muito,
mais muito antigamente. Seu Carnaval agora é ritmado na batida do funk, as mulheres,
e suas mais perfeitas e genuínas curvas já podem ser encontradas em clínicas
cirúrgicas de qualquer cidade, e o seu futebol, que antes era pura arte, acabou
virando rabiscos mal traçados de mercenários amadores.
Talvez, ou porque não dizer com toda certeza, por
isto mesmo possamos entender nossa queda rumo à lama no quesito bola nos pés.
Não que estejamos imunes às crises dentro deste esporte,
que um dia já foi paixão nacional, no entanto, tudo isto só foi realmente possível
de acontecer porque nós nos acomodamos em assistirmos das telas de nossas TVs
os nossos atletas se transformarem apenas em perfeitos jogadores de ouro do
marketing.
Atualmente, a nossa seleção canarinho não erra só
nos lances e dribles, mas também na indisciplina de sua rebelde conduta, que negligenciada
e envergonhada por tabela acaba por colocar em cheque a veracidade de sua “participação”,
frente a equipes que antes, nem eram existentes neste elitizado mundo.
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