quarta-feira, 24 de abril de 2013

Eu Sou Terrível

Engana-se profundamente quem pensa que viver das artes é o mesmo que viver pelas artes; não que cada uma destas “filosofias” não tenha o seu valor no nosso variado mercado; no entanto, há de se pontuar que seja qual for a natureza do talentoso indivíduo, uma coisa é certa: liberdade de expressão tem que estar acima de tudo!


É por meio da liberdade de ir e vir, da liberdade de pensar, da liberdade querer ou não externar o que invade a nossa alma em sua forma mais ampla, que estamos todos pautados legalmente a publicitarmos as ideias que nos rodeiam, sem que possamos ser completamente censurados por quem quer que seja.


A certeza do enunciado que me fez colocar “a boca no trombone” reside no comportamento um tanto quanto intransigente de certo “rei” da música brasileira, que se esquecendo de que apenas foi uma parte de um movimento bem maior que a sua própria pessoa, quer nos forçar a aceitar agora a nulidade de todo um contexto histórico do qual ele também estava inserido.




Afirmo isto, pois se torna desconexo ilustrar todo um período cultural sem citar situações, lugares, comportamentos, moda, ou até pessoas, que acabaram colaborando, de uma forma ou de outra, na consolidação de determinado movimento.




É bom lembrar que mesmo que tenhamos dado exacerbada contribuição em uma ação, ainda assim, fazer parte dela não nos torna o foco principal da evidente história, mas, apenas agentes tão necessários quanto qualquer outro já exemplificado.


E viva a arrogante canção! :/






Nenhum comentário: