A exatidão desta reflexão pertinente baseia-se em
episódios e declarações de uma fingida correta mulher, que apesar de todo seu forçado
intento em desejar ser neste momento uma criatura devassa, ainda assim, em nada
consegue aflorar uma vocação para o ultrajante.
Porém, se por um lado lhe falta à capacidade de
despir sua ausente malícia, por outro, transborda o falso excesso de perfeição,
que apesar de ter lhe acompanhado por quase toda sua mal resolvida vida, em
coisa nenhuma lhe contabilizou pontos para a afiliação em qualquer tribo de sua
mesma espécie.
Talvez por isto mesmo, agora este protótipo bem
maquiado da mídia esteja entrando em “parafusos”, não pelo mito da crise de sua
quase nova idade, mas, em virtude de não saber bem de fato quem é esta pessoa
afinal.
O resultado deste transtorno sem veia alguma bipolar
são vergonhosas multifaces, que se mascaram em meio à banalidade de sua própria
existência.
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