quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

De Repente 30?

Não há nada mais deprimente para um ser humano que envelhecer sem o seu devido amadurecer. Pior ainda, é ter que perceber que nesta longa caminhada nenhum mísero centímetro de personalidade foi construído no decorrer do seu tempo.


A exatidão desta reflexão pertinente baseia-se em episódios e declarações de uma fingida correta mulher, que apesar de todo seu forçado intento em desejar ser neste momento uma criatura devassa, ainda assim, em nada consegue aflorar uma vocação para o ultrajante.

Porém, se por um lado lhe falta à capacidade de despir sua ausente malícia, por outro, transborda o falso excesso de perfeição, que apesar de ter lhe acompanhado por quase toda sua mal resolvida vida, em coisa nenhuma lhe contabilizou pontos para a afiliação em qualquer tribo de sua mesma espécie.

Talvez por isto mesmo, agora este protótipo bem maquiado da mídia esteja entrando em “parafusos”, não pelo mito da crise de sua quase nova idade, mas, em virtude de não saber bem de fato quem é esta pessoa afinal.
 
 

O resultado deste transtorno sem veia alguma bipolar são vergonhosas multifaces, que se mascaram em meio à banalidade de sua própria existência.
 
 
 
 
E viva a esquizofrenia de um reflexo vazio!

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