Em outras palavras, isto quer dizer que, qualquer
ser pensante que julga ou espera ter talento, tem que ter em mente que ele
precisa estar ciente de que ele é detentor de uma aptidão (seja ela natural ou
adquirida). Do contrário, ele estará mesmo é ocupando espaço de quem realmente
possui capacidade de se destacar em seu verdadeiro posto.
A certeza desta premissa reside nas declarações de
um postiço ator, que mesmo tendo feito sua estreia no mundo do entretenimento
há exatos 18 anos, ainda assim, jamais conseguiu lograr louros por seu “desempenho”
em seu único personagem.
Tudo isto, porque para se viver à custa da arte não é
necessário nem ser bom, nem ruim, e sim surpreendentemente perfeito; é ser capaz
de superar até a si mesmo; e neste caso ter talento faz toda a diferença.
Tentar menosprezar o trabalho de 95% dos profissionais
que suam mesmo a camisa para mostrar com louvor as interpretações de suas
multifacetas, não vai minimizar a incapacidade de repetir o mesmo velho
personagem.
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