Contudo, toda esta lição e esta sensação de bem
estar já perpetuada por muitas e muitas gerações foi brutalmente assassinada, sem
que pudesse ser dada a ela qualquer possibilidade de resposta ou recuperação.
Digo isto, pois situações como a do menor João
Felipe, e de tantos outros que desconhecemos neste nosso impune país não demonstram
tão somente a monstruosidade que um ser humano é capaz de ter num minúsculo
instante de fúria, mas o que é muito pior acaba colocando em cheque toda a
fragilidade e incompetência de um sistema educacional tão alheio a uma lição
básica quanto qualquer pobre ignorante de um simples bê a bá.
Não que eu esteja a favor ou compactuando de alguma
maneira com o ato meramente calculado e inescrupuloso de uma mulher avessa ao
sentimento de amor ao próximo, mas, a grande verdade é que todo este trágico
contexto poderia ser evitado se existissem leis de fato que controlassem a entrada
e saída dos alunos do interior de qualquer colégio.
É inadmissível que uma Instituição como esta, com
mais de oitenta anos de história e tradição tenha sido logo reprovada pelo
desleixo de sua conduta logo na porta de entrada.
Assassino não é só aquele que mata por asfixia, mais
também quem libera a vítima para o encontro com sua própria morte.
E viva a irresponsabilidade nossa de cada dia! L
Nenhum comentário:
Postar um comentário