A certeza do que nem eu ainda consegui assimilar de
forma lógica e ordenada reside no depoimento esfarrapado de certo artista da
marginalidade, que fingindo ser o mocinho da história quer nos forçar a
acreditar que por trás de todas as suas ações mais que malignas existe um ser
de bom coração.
Não que eu não respeite o direito a defesa, no
entanto, torna-se tão abstrato quanto o seu papo Patropi ir para frente de uma
câmera, e encenar um personagem tão alheio quanto à sua própria cena.
Sem falar no excesso de elementos que acabam
detonando ainda mais o seu discurso farsista. Ou você vai acreditar mesmo que
esta delinquente estrela armado até os dentes, e tendo o uso de substâncias
alucinógenas como parte fundamental deste, e de outros enredos de sua bandida
vida não desejava mesmo um trágico fim para esta epopeia surreal?!
Pior do que deturpar a essência do verdadeiro louco,
é aceitar uma imaginária ideia de quem ainda nem perdeu o juízo!
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