segunda-feira, 25 de março de 2013

Sei lá, entende?!

Nunca pensei que o Pedro Bial fosse encontrar um concorrente à sua altura para os diálogos esdrúxulos que ele expõe a cada nova eliminação da sua big babaquice brasileira. Porém, para a minha hilária surpresa ele não apenas encontrou, como (pasmem!) conseguiu superá-lo anos luz no quesito compreensão.


A certeza do que nem eu ainda consegui assimilar de forma lógica e ordenada reside no depoimento esfarrapado de certo artista da marginalidade, que fingindo ser o mocinho da história quer nos forçar a acreditar que por trás de todas as suas ações mais que malignas existe um ser de bom coração.

Não que eu não respeite o direito a defesa, no entanto, torna-se tão abstrato quanto o seu papo Patropi ir para frente de uma câmera, e encenar um personagem tão alheio quanto à sua própria cena.

Sem falar no excesso de elementos que acabam detonando ainda mais o seu discurso farsista. Ou você vai acreditar mesmo que esta delinquente estrela armado até os dentes, e tendo o uso de substâncias alucinógenas como parte fundamental deste, e de outros enredos de sua bandida vida não desejava mesmo um trágico fim para esta epopeia surreal?!
 

Pior do que deturpar a essência do verdadeiro louco, é aceitar uma imaginária ideia de quem ainda nem perdeu o juízo!
 
E viva o tira ao alvo! :/


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