segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Arapuca Armada

Não há menor dúvida: “um dia é da caça, no outro, inevitavelmente, é do caçador”! E por mais que queiramos fugir desta instintiva ordem, uma coisa é certa: uma hora chegará o momento de sermos abocanhados por nossos próprios uivos.


A certeza desta armadilha de palavras reside no infeliz comportamento de um grupo de passageiros, que, levados tão somente por sua conturbada emoção, acabaram por não perceber logicamente a arapuca da qual estavam prontamente se enroscando.
 

Digo isto, pois foi no mínimo imbecil perceber que após tanto percurso, tanto debate, tanta manifestação levadas com a mais sincera seriedade somos obrigados a ver perdida agora toda uma teoria construída na base do mútuo respeito.
 

Sem falar que atos como estes são garantias mais que exatas de nossa plena igualdade de pensamentos. Sim! Isto mesmo! Agindo com desrespeito a quem nos fere a alma não nos torna melhor, porém o que é muito pior: rebaixa-nos ao mesmo nível daquele que tenta nos afrontar.
 
Não que eu seja a favor da passiva aceitação do falso juízo de valores de quem, se quer, sabe o significado da palavra “respeito”. No entanto, acredito que não é agredindo meu algoz que chegarei a um consenso.
 
Acredito piamente que, em certos casos (e neste em particular, é claro!), desconsiderar a ofensa pode fazer toda a diferença no processo em andamento.


Pior que levar o desafora para casa é ter que revidar o desacato em uma mesma proporção!

E viva as aglomeradas farinhas do mesmo saco! L

 

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