segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Um Corpo Que Cai

Depois de ser obrigado a hibernar por alguns poucos, porém, profundos dias, no fundo frio de um armário qualquer, enfim, pude voltar a acelerar todos os volts dos meus pensamentos para tudo o que estava acontecendo ao meu redor.


E foi em meio a um fim de semana regado a muito marasmo, que eu pude perceber a rotatividade de mudanças tão retardatárias, quanto assustadoras para alguém que sempre sonhou está à frente de seu próprio tempo.


A certeza da previsão quase que astrológica se volta novamente para uma repetida e cansativa figurinha de TV, que, tendo uma vez estreado com tudo mesmo antes de sua própria estreia oficial, ainda assim, não foi capaz de mostrar um milésimo se quer de todo o potencial, que antes o consagrava a olhos nus.

Afirmo isto, pois é muito triste ter que assistir a cada velho-novo-velho semestre a tentativa de encaixe de um agora pobre habilidoso homem-produto, em meio a uma empresa que preza pela grandiosidade de seus talento$.

Não que eu não acredite na potencialidade, e, claro, genialidade deste mascarado humorista do sorriso separado; no entanto, é preciso ter sagacidade suficiente para perceber que até o perfeito se atrofia se não for adaptado ao seu verdadeiro ambiente.

Fazer ri, ou emocionar o seu público não significa apenas exagerar as caras e bocas num gigantesco picadeiro, mas acima de tudo, é saber encontrar o tom certo para àquela piada do palhaço.
 
E viva a mais uma tentativa frustrante! L


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