E foi em meio a um fim de semana regado a muito marasmo, que eu pude perceber a rotatividade de mudanças tão retardatárias, quanto assustadoras para alguém que sempre sonhou está à frente de seu próprio tempo.
A certeza da previsão quase que astrológica se volta
novamente para uma repetida e cansativa figurinha de TV, que, tendo uma vez
estreado com tudo mesmo antes de sua própria estreia oficial, ainda assim, não
foi capaz de mostrar um milésimo se quer de todo o potencial, que antes o
consagrava a olhos nus.
Afirmo isto, pois é muito triste ter que assistir a
cada velho-novo-velho semestre a tentativa de encaixe de um agora pobre habilidoso
homem-produto, em meio a uma empresa que preza pela grandiosidade de seus
talento$.
Não que eu não acredite na potencialidade, e, claro,
genialidade deste mascarado humorista do sorriso separado; no entanto, é
preciso ter sagacidade suficiente para perceber que até o perfeito se atrofia
se não for adaptado ao seu verdadeiro ambiente.
Fazer ri, ou emocionar o seu público não significa
apenas exagerar as caras e bocas num gigantesco picadeiro, mas acima de tudo, é
saber encontrar o tom certo para àquela piada do palhaço.
Nenhum comentário:
Postar um comentário