quarta-feira, 5 de junho de 2013

A Mão Que Balança o Berço

Não há como negar: somos frutos (podres ou não!) de um grupo familiar; e mesmo que tenhamos imprimido nosso inerente caráter, ainda assim, não podemos esquecer-nos da influência variável de nossa maquiada personalidade.


É a partir dela, e, principalmente com a colaboração quase que majoritária do nosso seio familiar, que, acabamos por desenvolver as diferentes ações do nosso conturbado dia a dia. 
 
Responsabilidade esta, que, se não for bem trabalhada por seus respectivos (ir) responsáveis acabará por desqualificar futuramente seres humanos altamente perigosos ao próprio convívio social.


A certeza deste enunciado reside no comportamento frio e calculista de certo "menor" que, tendo o aval inconsequente de uma mãe avessa a qualquer juízo de valores, não mediu quaisquer esforços para livrar-se do peso de seus crimes.

Afirmo isto, pois não vejo como não denominar um criminoso um rapaz, que já sendo ciente das leis que trafegam pelo nosso código nacional de trânsito, mesmo assim, foi capaz de infringir tudo que lhe veio a sua frente.

É inadmissível que por conta de uma eca de um estatuto muito falho, garotos crescidos com capacidade intelectual para matar, e se livrar de suas vítimas, ainda sejam tratados como componentes alheios aos seus próprios atos.

Incriminar tão somente uma mãe por seu excesso de mino, e má criação não vai diminuir em nada o já evidente desvio de conduta deste mais novo homicida das estradas.

É preciso que tomemos consciência neste, e em outros casos semelhantes, que o papel de um honrado cidadão não está apenas na hora de votar, ou pagar seus incontáveis impostos, mais também na hora de cobrar a punição necessária a quem se vale de um escudo de uma falsa inocência.
 
E viva o mais novo bebê de Rosemary! :(


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