É que na era da informação nada mais passa
despercebido a quem recebe um novo dado, e tentar ludibriar uma nação por meio
de brindes, ou caras e bocas não é garantia de mais um voto na urna.
Digo isto, pois me causa imensa vergonha a
possibilidade de assistir a provável reeleição de uma chefa de Estado, que
apesar do aparato de toda a sua desleixada assessoria, ainda assim, sofre por
sua própria incapacidade intelectual.
É inadmissível que sejamos testemunhas do descaso
geográfico e cultural de uma figura, que em sonoro discurso jurou pleno
respeito e conhecimento por um território agora já constantemente confundido.
Que credibilidade pode ter uma autoridade que nem
sabe onde pisa?! Que sem nenhum constrangimento troca o norte pelo o sul?! Como
admirar alguém que em seu ignorante achismo deduz com burra convicção que
Rondônia e Roraima são tudo a mesma coisa?!
Longe de desejar ser mais um novo Alexander von Humboldt,
a grande verdade é que para governar um país é preciso no mínimo ter tato para saber
explorar cada quilômetro daquela pátria; é preciso conhecer a fundo a realidade
de um povo, para que a força da desculpa não acabe por virar uma mera
justificativa de sua ausente sabedoria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário