segunda-feira, 3 de junho de 2013

A Regra é Clara

Sem o menor medo de errar hoje posso afirmar: “seria cômico se não fosse trágico” ver milhões de tupiniquins ostentarem a falsa afirmação que o Brasil é o país do futebol.


Isto mesmo! E esta máxima não se sustenta tão somente pelas peladas vergonhosamente apresentadas tempos em tempos por nossos popstars das chuteiras, porém, pelo o que é muito pior: pela intransigência de uma equipe avessa a qualquer espírito esportivo.

A certeza do jogo de palavras completamente bem articulado reside na decisão arbitrária de um grupo de torcedores, que estando muito mais preocupados em marcar um gol de placa em seus investimentos acabam por esquecer-se dos riscos de manter estratégias altamente equivocadas.

Afirmo isto, pois para uma pátria que se prontificou a ser mais um bom exemplo de bola no pé torna-se até contraditório aceitar, sem qualquer palpite, que possamos ser cobaias de experimentos cujo resultado já foi previamente constatado.

Ou você acha que é possível confiar em visões que se contradizem as vésperas de um veredito final?! Será que em nome de uma fama futebolística vale mesmo a pena colocar em risco nossas próprias vidas?! Será que devemos mesmo negligenciar o nosso bom senso em nome de euforia vazia?!
 

Longe de querer encerrar a próxima partida, a grande verdade é que estamos bem longe de sermos anfitriões de uma Copa que reúne todo um mundo politizado.

Querer impor a qualquer custo uma contraordem em nome de uma palavra agora já sem nenhum valor não disfarça o reboco mal feito, nem tampouco sustenta os pilares do surrealismo nosso de cada dia.
 
 
E viva o apito do juiz ladrão! :(

 

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