Sim! Isto mesmo! É em meio aos layouts dos pasquins,
e entre as filmadoras que vamos registrando nossa agora grande falta de
filosofia, nosso modismo inadequado pelo o que nem sabemos o que afinal
consumir no fim do dia. Porque o importante neste momento é impactar o melhor
ângulo de nossas sofridas caras, e bocas.
A certeza desta triste e repetitiva notícia habita na
ausente prestação de serviço de um latente jornalismo marrom, que preocupado muito
mais em garantir o seu ibope no horário nobre, não mede qualquer esforços ao
maquiar os interesses de quem, desde sempre, nunca se preocupou com os
interesses de uma maçante opinião pública.
Digo isto, pois o que vejo ser reprisado, ou não nas
telas da TV, se assemelha muito mais a um eufórico programa de ação (com
direito a inéditos e reais personagens), do que simplesmente ao nosso próprio
massacrado contexto histórico.
Ou você vai me dizer que após esta avalanche de
chocantes imagens ainda não deu para entender do que se trata?! Será que vai
ser preciso desenhar para termos uma pequena noção do que anda nos cercando?!
Será que somos tão absurdamente idiotas para assistirmos o mesmo
velho-novo-velho vídeo todo santo dia?!
Longe desejar ser a próxima alienada deste nosso
imenso planeta Terra, a grande verdade é que nem só de um deturpado protesto que
vive o homem, e tentar entreter o povo com a sua própria habitual desgraça não
é garantia de nenhum sucesso neste midiático picadeiro.
Um comentário:
Estimado amigo:
A Cátedra UNESCO de Comunicação da Universidade de Málaga, em colaboração com o Centro Internacional de Estudos Superiores de Comunicação para a América Latina (CIESPAL), esta a desenvolver um libro, resultado de uma investigação detalhada que recolhe dados sobre o jornalistas mortos ou desaparecidos na América Latina durante o período 1970-2015. Mais de 1.000 vítimas. O trabalho, publicado sem fins lucrativos, tem um prefácio do diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova.
O estudo analisa o contexto social e político das nações, que vão desde as ditaduras militares no Brasil, Chile, Argentina e Uruguai para a atual situação de impunidade, relacionada con o narcotráfico e o crime organizado em muitos países da região.
A questão tem um grande repertório gráfico. Gostaríamos poder usar as fotografías aparecidas no seu meio. Nos publicaremos os dados que você nos indique (autor, média, etc.)
Agradecemos antecipadamente a sua cooperação. Com os melhores cumprimentos, Atentamente,
Miriam Fernandez Simon
Coordenação CU
Catedraunesco@uma.es
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