A afirmação, que hoje paira sobre o nosso despojado
céu de brigadeiro repousa vergonhosamente sobre a ousadia à la peroba de um Excelentíssimo
representante da Câmara de nosso excêntrico país, que, no ímpeto de saciar o seu
pronto-atendimento desrespeitou (pra variar!) claramente qualquer noção do seja
realmente emergente.
Não que eu saiba do que se trata no íntimo de cada
pessoa que me cerca neste mundo cão; até porque o que pode ser importante para
mim, pode ser descartável para você, e vice-versa.
No entanto, acredito no auge de minha pequenez
ignorância, que mesmo sendo uma brasileira nata, e possuindo plenos direitos
como qualquer outro cidadão, ainda assim, nada justificaria num instante de
suposto desespero qualquer ato falho meu.
Digo isto, pois procuro entender, até agora, de que
maneira uma partida da seleção brasileira, de uma hora para outra, acabou se
tornando uma situação de emergência, para que um deputado pudesse fazer o uso indevido
de um jato de nossa respeitada Força Aéreo Brasileiro?!
Não que eu desdenhe da minha pátria mãe gentil, ou
de outro mero ato em nome dela; mas, acredito que mesmo sendo uma fiel
torcedora, como milhões espalhados por aí, nada argumentaria inutilizar desta
maneira instrumentos tão valiosos para todos nós em nome de um supérfluo
turismo.
É imoral acompanhar (mais uma vez!) o indecente
comportamento de um homem, que em nome de suas viciadas regalias é capaz até de
desacatar decretos que ele mesmo um dia já sancionou.
E viva a força de
nosso pobre hábito! L
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