terça-feira, 2 de julho de 2013

Plano B

Sem sombra de dúvidas posso agora afirmar com toda a máxima certeza, que a nossa “palavra é prata, porém o nosso silêncio há de ser absolutamente ouro”; e tão fundamental e decisivo, quanto o profundo provérbio chinês é a nossa conduta diante dos fatos que podem vir a nos rodear.


A eloquência desta afirmação situa-se satiricamente na ausência de caráter de certo figurão de um eterno poder, que, muito mais preocupado em alavancar futuros louros eleitorais finge agora, sem qualquer constrangimento, um ilusório apoio popular, em nome de alguns já incontáveis votos.

Afirmo isto, pois não me soa muito solidário (quase um mês depois) aceitar sem quaisquer questionamentos a mascarada caridade vinda de um agora infiel, e distorcido companheiro de nossas verdadeiras causas trabalhistas.

É inadmissível aceitar que após dias e dias de desgaste físico, emocional, e, claro, de imagem pública, veiculada pelos quatro cantos do planeta, somente agora este nosso ex-presidente (sempre em sorrateiro exercício) tenha tomado consciência da vigente fúria de seus compatriotas.
 

Ou você acha mesmo que todo o seu silêncio nada despercebido foi em nome de nosso bem comum?! Será que estamos com tanta moral assim, para que ele apenas assine embaixo qualquer homologada decisão nossa?!

Sem desejar criar qualquer novo atrito em nossa redesenhada nação, a grande verdade é que o medo de perder as velhas tetas governamentais é muito maior do que uma “mera” manifestação social; e tentar ignorar o sufragista inimigo é ver contemplado o seu próprio tiro no pé.
 
E viva as opções do tabuleiro! :/


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