segunda-feira, 15 de julho de 2013

Samba do Crioulo Doido

Não há situação mais deprimente do que ter que comungar (mesmo que forçadamente!) com o pobre sentimento da vergonha alheia. Quem já sentiu sabe, muito bem, o que estou descrevendo; é um misto de ridículo, que, emaranhado a uma nítida ausência de bom senso, acaba por revelar, o quão pode ser embaraçoso acompanhar (mesmo que de longe!) o desenrolar de circunstâncias, que, por si só, não se sustentam.


A convicção do presente enunciado, que hoje debochadamente embala estas tortuosas linhas, não se baseia simplesmente no ritmado compasso das orações; mas, na gritante ausência de informações, a cerca de assuntos, que, por vezes, erradamente, insistimos em explorar.
 
 

Digo isto, pois acredito, piamente, que tenha sido motivado por um amplo, e lucrativo vazio existencial, que, todo um conjunto de valores socioculturais foi bruscamente deturpado em nome de algumas míseras horas de alienado entretenimento.
 

É insultante, e indigno de qualquer moral compactuar com a imagem distorcida de quem nunca se atreveu a conhecer (mesmo que superficialmente) o verdadeiro sentido de um rico gênero musical.
 

Ou você acha mesmo que a cadência brasileira de um samba completa a sonoridade única do movimento jamaicano?!

Longe de querer confrontar esta bizarra nítida dúvida, a grande verdade é que não foi desta vez, que, fomos tomados pela luz esclarecedora da coerência; e tentar sustentar uma pose com o estilo alheio, não diminui em nada, a triste certeza da estereotipada figura.
 
E viva o agora constrangido Bob Marley! L

 
 

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