terça-feira, 23 de julho de 2013

Mar de Negligência

Desde que o mundo é mundo, que somos acostumados a repetir à velha, e famosa máxima de que nós seres humanos somos todos exclusivamente animais racionais.


No entanto, a força de algumas de nossas sorrateiras ações me faz continuamente repensar, até que ponto existe mesmo realmente conformidade com a natureza de tal valioso pensamento?!

O espanto deste questionamento não se deve na incapacidade de um preciso resultado de nenhuma nova fórmula matemática; porém, no que é infinitamente pior. Ele se baseia na incongruência do infeliz resultado de algumas de nossas impensadas ações.

Afirmo isto, pois seria cômico se não fosse trágico acompanhar o desfecho da fatídica história de uma jovem mulher, que, mesmo antes de se lançar ao mar de seu primeiro ato, já nos dava claros indícios, de que o seu fim não seria nenhum por um momento feliz.

Ou você acha justo culpar o acaso, ou quem sabe até toda uma bela cidade pela ausência de maturidade de quem se quer nem tinha amor a sua vida?! Será certo processar os outros por sua própria negligência?!
 
 

Longe de tentar moralizar este melancólico enredo, a grande verdade é que ninguém está alheio aos perigos que possam existir ao seu redor; contudo, é preciso ter bom senso, para que a omissão de nossas ações não acabe se tornando reações contra nós mesmos.
 
E viva a nossa mortal falta de atenção! L

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